Essas doenças são responsáveis por mais de 300 mil mortes por ano no Brasil, e dos 11 fatores de risco, apenas três não podem ser controlados.
No próximo dia 29 comemora-se o Dia Mundial do Coração. Porém, ainda são poucos os motivos para celebrar os avanços contra as doenças cardiovasculares, que ainda são a principal causa de morte no mundo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares afetam, anualmente, no Brasil, cerca de 17,1 milhões de pessoas. No país, mais de 300 mil mortes por ano são decorrentes dessas doenças, que podem se manifestar principalmente como infarto, derrame e morte súbita.
A OMS estima que 80% dos casos de ataque cardíaco e infarto prematuro podem ser evitados se ações preventivas forem adotadas. Existem diversos fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Estes podem ser chamados de fatores de risco modificáveis e fatores de risco não modificáveis.
Na lista dos não modificáveis estão: hereditariedade; idade e gênero (masculino ou feminino). Já na relação dos fatores de risco modificáveis destacam-se: tabagismo; colesterol alterado; hipertensão arterial; inatividade física ou sedentarismo; sobrepeso ou obesidade; elevada circunferência abdominal; presença de diabetes e alimentação inadequada.
“Dos 11 fatores de risco, apenas três não podem ser controlados! Prevenir as doenças cardiovasculares é fácil, basta seguir a orientação médica e adotar hábitos de vida saudáveis. Mas embora os especialistas salientem a importância do controle do colesterol e da hipertensão e da necessidade de praticar atividades físicas regularmente para afastar os riscos de infarto, a maior parte dos brasileiros negligencia esses aspectos de saúde”, alertou a dra. Adriana Junqueira, cardiologista que integra o corpo clínico do Bronstein.
Nesse contexto, a médica listou, a seguir, algumas dicas para garantir o controle dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares. São elas:
1) Tenha uma alimentação saudável - procure realizar entre cinco e seis refeições ao dia. Dependendo de sua rotina, evite “beliscar” entre as refeições. Mastigue bem os alimentos e aumente o consumo de fibras. Consuma alimentos com baixo teor de gordura saturada e que não contenham gordura trans em sua composição. A ingestão diária de sal deverá ser de 5 gramas, o que equivale a três colheres rasas de café. Consuma alimentos que tenham potássio, como feijões, folhas verde-escuras e abacate.
2) Movimente-se - inclua atividades físicas em sua rotina; com 30 minutos de exercício diário você diminui os riscos de ataque cardíaco e derrame. Diminua o tempo em frente à televisão. Faça atividades que distraiam e que exijam movimentação, como passear em parques, andar de bicicleta e jogar futebol com os amigos.
3) Livre-se do cigarro - se você é fumante, procure seu médico para auxiliá-lo com medidas para abandonar o vício. Se você não fuma, evite que fumem em sua casa ou em seu ambiente de trabalho.
4) Mantenha um peso saudável - a manutenção do peso ideal diminui o risco de incidência de doenças cardiovasculares, pois ajuda a manter a pressão arterial, o colesterol e a glicose em níveis normais.
5) Conheça seus números - meça sua pressão arterial e seus níveis de colesterol e glicose, além de verificar o valor de sua circunferência abdominal e seu índice de massa corpórea (IMC). Conhecendo seu risco geral, você pode desenvolver um plano específico para melhorar a saúde do coração.
Priscila Paies
Assessoria de Imprensa
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