Pesquisa americana aponta que 60% dos pacientes com o problema renal tinham mais chances de desenvolver alterações nas artérias Jovens que tiveram pedra no rim correm mais riscos de desenvolver um quadro de obstrução arterial. De acordo com uma pesquisa publicada no periódico americano Journal of Urology, isso não significa, no entanto, que um problema seja a causa do outro. Para os especialistas, os resultados da pesquisa apontam em outra direção: as duas condições possuem uma causa em comum. Segundo Marshall Stoller, da Universidade da Califórnia e autor do estudo, tende-se a pensar na ocorrência de pedras no rim apenas como um problema urinário. “Mas nós precisamos estar cientes de que o rim tem o papel de filtrar o sangue. Assim, ele pode alertar também para problemas que estão acontecendo nas artérias”, diz Stoller. Das 5.000 pessoas avaliadas durante o estudo, todas entre 18 e 30 anos de idade, menos de 4% tiveram pedras no rim durante os 20 anos de pesquisa. Dessas, cerca de 60% apresentaram mais chances de enfrentar o quadro de obstrução arterial – o afinamento das artérias é o indicador mais comum. Colesterol alto, pressão sanguínea elevada, cigarro e diabetes são fatores de risco já conhecidos que podem levar ao entupimento. Após a obstrução, a interrupção no fluxo sanguíneo pode culminar em ataques cardíacos e derrames. Dúvida científica - Estudos anteriores já haviam relacionado a presença de pedras no rim ao aumento da pressão sanguínea, o que, por consequência, eleva riscos de obstrução arterial. Os cientistas ainda não conseguiram determinar, entretanto, qual dos dois fatores leva ao entupimento arterial: a pressão alta ou as pedras. Para prevenir o surgimento de pedras, os médicos recomendam a ingestão de água e a redução do consumo de sal e carne.
Nenhum comentário:
Postar um comentário