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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mosquito é encontrado em cartela de medicamento

RIO - Ao abrir a embalagem do medicamento Omeprazol, fabricado por um dos maiores laboratórios de genéricos do país - o EMS - a leitora Sandra Santinoni encontrou um "brinde" indesejado: um mosquito imprensado na cartela de comprimidos. Segundo a internauta, ela chegou a retirar as cápsulas para o consumo e, só depois, percebeu o incidente:


"Abri a caixinha nova, peguei uma cartela - no quarto escuro e sem óculos - destaquei dois comprimidos e tomei. Ao puxar a mesma cartela, vi alguma coisa preta. Quando enxerguei o mosquito, fiquei muito preocupada. Remédio é para te deixar melhor e não piorar", observou a internauta, que enviou a foto ao Eu-repórter.


Embora tivesse registrado o caso na Delegacia do Consumidor (Decon) da Gávea e cedido o material para perícia, a leitora escreveu* ao jornal O GLOBO no dia 16.05.2011 para informar que o fabricante não teve culpa:

"Estive pensando muito nesse final de semana e cheguei a conclusão de que o Laboratório EMS não teve culpa nesse incidente do inseto. Já trabalhei em laboratório e sei como são as condições de higiene exigidas, e realmente um caso como esse só pode se tratar de sabotagem ou falsificação", ressaltou.


 O laboratório EMS, responsável pela produção do remédio, disse que o caso já está esclarecido e que o fato é inédito nos seus 50 anos de existência. A empresa afirma que encaminhou um novo produto à consumidora e aguarda o recebimento da amostra para iniciar as investigações. A empresa ressaltou que trabalha com os mais altos padrões sanitários de qualidade durante a fabricação e a embalagem. A EMS se declarou habilitada e certificada pelas autoridades regulatórias nacionais e internacionais, tais quais Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, Agência de Medicamentos Europeia (EMEA), na Europa, e a Invima (Colômbia).

Em situações semelhantes, a denúncia pode ser encaminhada ao Procon ou à Vigilância Sanitária pelos contatos: (21) 2333-3787 ou visa.denuncias@saude.rj.gov.br.

O material é encaminhado para perícia e se a análise confirmar que não houve erro na etapa de produção, a farmácia que comercializou o produto passa por inspeção e pode sofrer sanções. O valor da multa é calculado de acordo com a ocorrência, que pode chegar a R$ 1.071,04 por infração.

* Atualização em 17.05.2011, às 18h: a leitora entrou em contato com O GLOBO para informar que retirou a queixa da Delegacia do Consumidor (Decon) da Gávea, por acreditar que o laboratório EMS não teve culpa no incidente. A fabricante também se pronunciou, dizendo que o caso já foi solucionado.Este texto foi escrito com a ajuda de uma leitora do Globo.


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