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domingo, 30 de outubro de 2011

Obesidade pode aumentar o risco de linfoma não-Hodgkin

Já frutas e vegetais ajudam a prevenir o câncer

Maus hábitos alimentares e excesso de peso podem estar relacionados ao risco de desenvolver linfoma não-Hodgkin, diz um estudo feito pela da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, as causas da doença ainda são pouco conhecidas, mas o estudo mostrou que a boa alimentação e o controle do peso ajudam na prevenção.

O câncer no sistema linfático é uma doença que ataca os gânglios linfáticos e está cada vez mais comum em países desenvolvidos. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano, aproximadamente 10 mil novos casos de linfomas não-Hodgkin são registrados no Brasil.

Participaram do estudo aproximadamente 50 mil homens durante 22 anos e 100 mil mulheres pelo período de 28 anos. Todos os voluntários responderam a um formulário com perguntas sobre hábitos alimentares, peso corporal e estilo de vida. Os pesquisadores observaram que a obesidade entre os 18 e 21 anos aumenta em 64% o risco de a doença aparecer após os 30 anos em homens. Nas mulheres, esse aumento é de 19%. Além do peso elevado, os autores do estudo também encontraram uma relação entre a ingestão de gordura trans com os riscos do aparecimento do linfoma.

Ainda em relação à dieta, o estudo mostrou que mulheres que consumiam pelo menos quatro porções de vegetais por dia tinham um risco 16% menor de ter a doença do que aquelas que comiam menos de duas porções.

Linfoma não- Hodgkin
Mesmo com cada vez mais informações sobre o câncer no sistema linfático, algumas dúvidas ainda podem prejudicar o tratamento de pessoas que sofrem com essa doença. A hematologista Jane de Almeida Dobbin, chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer esclarece algumas dúvidas.

Qual é a diferença entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin?
"A única diferença entre esses dois tipos de linfomas é que o de Hodgkin apresenta células reed-sternberg, enquanto o segundo caso não. Parece pouco, mas essa pequena diferença muda drasticamente o tipo de tratamento a ser usado no paciente", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer.

Quem tem casos na família precisa se preocupar?
De acordo com a hematologista Jane Dobbin, esse tipo de linfoma não é hereditário. É bastante difícil, mas não impossível, encontrar duas pessoas na mesma família que sofreram com a doença.

Quais são as chances de cura?
Enquanto os linfomas de Hodgkin têm chance de cura de aproximadamente 75%, o grande número de tipos de linfomas Não-Hodgkin faz com que as chances de cura varie muito. "Além disso, as chances de cura variam de acordo com alguns outros fatores, como idade, anemia e quantidade de linfonodos afetados, que são específicos para cada paciente", explica a hematologista.

As chances de cura podem variar de zero, quando o linfoma é indolente, até aproximadamente 90%, quando ele é classificado como agressivo.

"Quando o linfoma é agressivo as chances de cura são maiores. Nos casos em que as chances chegam perto de zero, a sobrevida dos pacientes pode ser de várias décadas de vida e praticamente não há sintomas na época do diagnóstico", diz Jane Dobbin.

Fonte Minha Vida

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