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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Cientista usa videogame para criar novo tratamento contra o câncer

Tecnologia de processamento gráfico simula funcionamento interno de células cancerígenas

Em um laboratório de pesquisa da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, o biofísico e cientista da computação Samuel Cho usa GPUs (unidades de processamento gráfico que fazem as imagens de videogame serem tão realistas) para simular o funcionamento interno de células humanas.

Cho trabalhou com colegas da Universidade de Maryland e da Universidade de Zhejiang na China e os resultados de sua pesquisa foram divulgados no Journal of American Chemical Society.

Com a tecnologia, o cientista pode ver exatamente como as células vivem, se dividem e morrem. E isso, diz Cho, abre possibilidades para novos alvos para drogas que matam tumores.

Na mais recente simulação computadorizada de uma molécula de RNA (componente da enzima telomerase humana, encontrada apenas em células cancerosas), apareceu pela primeira vez os estados escondidos de dobragem e desdobragem desta molécula, dando aos cientistas uma vista muito mais precisa de seu funcionamento.

Ainda no experimento, foi acrescentado a enzima minúsculas moléculas chamadas telômeros, no final dos filamentos de DNA, quando as células se dividem. Essa ação previne que as células morram.

- Ao saber como as dobras da telomerase e suas funções, oferecemos uma nova área para pesquisar tratamentos de câncer.

Isso porque uma nova droga pararia a enzima telomerase humana a partir de sua adição no DNA, fazendo com que a célula cancerosa fosse eliminada.

O professor assistente de física e ciência da computação voltou sua atenção para a tecnologia dos videogames ao estudar o ribossoma bacteriano - um sistema molecular 200 vezes maior do que a telomerase molécula de RNA.

Para isso, seu grupo de pesquisa começou a utilizar as placas de vídeo GPUs para realizar as simulações de células, o que é muito mais rápido do que utilizar a computação padrão.

Sem a GPUs, Cho estimou que teria levado mais de 40 anos para se chegar a essa simulação. O que, agora, é feito em questão de meses.

Fonte R7

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