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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Desatenção das chefias à saúde do trabalhador pode levar ao desenvolvimento do estresse crônico

O estresse contínuo no local de trabalho pode contribuir para que a condição se torne crônica e problemas de estômago ou dores de cabeça podem se tornar cada vez mais comuns, o que leva à faltas e atrasos. Mas quando a chefia ou gerência oferece apoio psicológico, a recuperação de um trabalhador pode ser mais rápida.

É isso o que afirma uma pesquisa israelense feita na Universidade de Haifa, e publicada no periódico European Journal of Work and Organizational Psychology. De acordo com os pesquisadores, artigos anteriores indicaram que não é incomum que os trabalhadores em empresas que enfrentam grande pressão diariamente desenvolvam o estresse crônico. Esse tipo de problema normalmente é acompanhado de pedidos de folga ou faltas constantes.

Esse fenômeno, conhecido como abstenteísmo – faltas do trabalhador ligadas a problemas de saúde – leva a perdas econômicas para a empresa e de qualidade de vida para o trabalhador. Muitas vezes esses trabalhadores podem chegar a desenvolver a síndrome de Burnout.

O estudo, chefiado por Michal Biron, foi feito com mais de 240 trabalhadores em uma unidade fabril chinesa onde, por questões culturais, a distância emocional entre trabalhadores e chefia é gigantesca (o que facilitava a observação de determinadas dinâmicas).

A primeira parte do estudo foi relacionar os níveis de abstenteísmo e respostas dos trabalhadores para entrevistas que versavam sobre a percepção sobre a própria saúde. Os resultados mostraram que quanto maior a proximidade emocional com as chefias, menores as taxas de abstenteísmo e de reclamações sobre a própria saúde.

Pequenas alterações na rotina de trabalho e treinamentos que ajudavam a aprender a lidar com o estresse faziam grande diferença também. Quanto maior a atenção por parte das gerências e chefias pela saúde individual dos trabalhadores, menor a incidência de faltas relacionadas com problemas de saúde.

“Os trabalhadores que tinham algum tipo de apoio emocional eram mais propensos a se recuperar rapidamente, diminuindo os custos e perdas na produção”, explica Biron. Quanto menos atenção por parte das chefias, maior o tempo necessário para que esses trabalhadores se recuperassem por inteiro e chegassem ao ponto do estresse se tornar crônico.

A atenção à saúde do funcionário, diz o autor, é uma forma de minimizar os impactos das condições de saúde na produção e, ao mesmo tempo, manter um comprometimento ético com a saúde do trabalhador.

Fonte O que eu tenho

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