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Médico diz que o hábito acabou com sua saúde, mas Coca-Cola se defende
Natasha Harris, mãe de oito filhos, morreu aos 30 anos por conta de um ataque cardíaco. Ela tinha o hábito de tomar entre 8 e 10 litros de Coca-Cola por dia — e agora, médicos estão dizendo que o hábito teve papel crucial na tragédia. A marca de refrigerantes, no entanto, se defendeu.
O médico Dan Mornin afirmou que Natasha provavelmente sofria de hipocalemia, que é a baixa quantidade de potássio no sangue. Um dos sintomas típicos dela é o batimento irregular do coração — e a condição teria sido causada pelo refrigerante, diz ele, segundo o jornal britânico Guardian.
Além disso, para o doutor Mornin, a cafeína encontrada no refrigerante (que é estimulante) chegou a níveis tóxicos — o que também pode ter contribuído para a morte.
O companheiro de Natasha, Chris Hodgkinson, confirmou que ela bebia essa quantidade absurda de Coca por dia.
— A primeira coisa que ela fazia de manhã era beber Coca-Cola, que estava do lado de sua cama, e a última coisa que ela fazia à noite era tomar um gole de Coca. Ela era viciada em Coca-Cola.
Além disso, Natasha comia pouco e fumava cerca de 30 cigarros por dia. Chris disse que ela estava fraca nos últimos dias, antes de morrer, e que estava com problemas de pressão. Quando ela apagou, ele ligou para a emergência e tentou fazer respiração boca-a-boca, mas não deu certo.
O outro lado
A Coca-Cola, no entanto, se defendeu. Karen Thompson, porta-voz da companhia, soltou um comunicado dizendo que os produtos são seguros.
— Nós concluímos com a informação compartilhada pela polícia que a ingestão exacerbada de qualquer produto alimentício, até mesmo água, em um curto período de tempo, sem o consumo adequado de nutrientes essenciais, e não ter ido procurar intervenção médica quando necessário, podem ser dramaticamente sintomáticas.
Fonte R7
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