Brasília – Portaria publicada ontem (20) no Diário Oficial da União autoriza, em todos os hospitais habilitados para transplante de rim, o uso do medicamento imunoglobulina em pacientes que apresentarem rejeição do órgão transplantado.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que o remédio possibilita rápida recuperação do paciente e auxilia na melhora da qualidade de vida dele. A imunoglobulina deverá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de agosto.
Outra medida anunciada trata da incorporação, na tabela de procedimentos, do exame C4d, que possibilita a identificação de rejeição aguda provocada por anticorpo no organismo do transplantado. A detecção aumenta as chances de o órgão se adaptar ao organismo do paciente.
A pasta informou que vai destinar, anualmente, R$ 10 milhões a mais para aquisição do medicamento e para realização do exame. A estimativa é que cerca de 30% dos transplantes de rim realizados possam apresentar rejeição.
A previsão do ministério é que sejam realizados este ano 5.236 transplantes de rim pelo SUS – 15% a mais que os 4.553 registrados no ano passado. O cálculo é que 1.571 pacientes possam apresentar rejeição aguda ao órgão recebido.
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