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domingo, 5 de agosto de 2012

Spray com células vivas da pele é eficaz para tratar úlceras venosas da perna

Terapia descrita como "bioformulação alogênica de células vivas" contém dois tipos de células vivas, queratinócitos e fibroblastos

Utilizar spray de células vivas da pele diretamente sobre a ferida é eficaz para curar úlceras venosas da perna. É o que afirma estudo conduzido por pesquisadores dos Estados Unidos. Ensaio clínico de fase 2b testou um " spray de pele" em desenvolvimento para o tratamento de úlceras venosas. Ele contém dois tipos de células vivas, queratinócitos e fibroblastos.

A terapia, que é descrita como uma "bioformulação alogênica de células vivas" está sendo desenvolvido pela Healthpoint Biotherapeutics de Fort Worth, noTexas. A bioformulação, chamado HP802-247, contém uma combinação particular de queratinócitos e fibroblastos, que foi pensada para interagir com as próprias células dos pacientes para promover a cicatrização de feridas e regeneração de tecidos.

Os autores do projeto observam que resultados de experimentos anteriores com cultura de células em laboratório sugerem que as células liberam fatores de crescimento e citocinas no ambiente das feridas.

O ensaio clínico, realizado em 28 centros nos Estados Unidos e no Canadá, testou a eficácia de duas concentrações e frequências de dosagem da nova terapia combinada com o tratamento padrão e comparou com grupo controle submetido ao tratamento padrão. O ensaio foi realizado por um período de 12 semanas.

Duzentos e vinte e oito pacientes foram randomizados para receber um dos quatro padrões de dosagens/ frequência da nova abordagem (administrados a cada 7 ou 14 dias), ou a formulação de controle (veículo sozinho a cada 7 dias). Nem os pacientes nem os profissionais que aplicaram o tratamento sabiam se eles estavam usando o agente ativo ou o controle.

Cada paciente tinha até três úlceras venosas, com diagnóstico confirmado por ultra-som e com pelo menos uma úlcera medindo entre 2 e 12 centímetros quadrados de área, que persistiu durante entre 4 e 104 semanas. A principal medida de sucesso da abordagem foi a variação média de área da ferida no final 12ª semana. Em geral, a pulverização sobre a pele gerou melhoria estatisticamente significativa, em comparação com os pacientes do grupo controle - submetidos ao tratamento padrão.

Segundo os autores, houve uma "redução média significativamente maior na área da ferida associada com tratamento ativo". Os eventos adversos mais frequentemente relatados foram úlceras de pele, celulite, infecção da ferida e irritação da pele. Níveis foram praticamente os mesmo entre todos os grupos.

Os autores concluem que na dosagem apropriada, "úlceras venosas podem ser curadas com uma formulação de pulverização alogênica de queratinócitos neonatais e fibroblastos sem a necessidade de engenharia de tecidos".


Fonte isaude.net

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