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sábado, 22 de setembro de 2012

Composto derivado da maconha para metástase de cânceres agressivos

Canabidiol é capaz de desligar o gene ID-1 que faz com que a doença se espalhe para outras partes do corpo
 
Cientistas do California Pacific Medical Center , nos EUA, descobriram que um composto derivado da maconha pode parar a metástase em muitos tipos de câncer agressivo.
 
A pesquisa sugere que o canabidiol é capaz de desligar o gene ID-1 que faz com que a doença se espalhe para outras partes do corpo. A pesquisa foi publicada no jornal San Francisco Chronicle.
 
"Levou cerca de 20 anos de pesquisa para descobrirmos isso, mas estamos muito animados. Queremos começar com os ensaios clínicos com humanos o mais cedo possível", afirma o pesquisador Pierre Desprez.
 
Desprez passou décadas estudando o gene ID-1. Enquanto isso, seu colega Sean McAllister estudou os efeitos do canabidiol, ou CBD, composto químico não tóxico e não psicoativo encontrado na planta cannabis.
 
Após anos de estudos, eles combinaram CBD e células contendo altos níveis de ID-1 em uma placa de Petri. "O que descobrimos foi que o canabidiol essencialmente 'desliga' o gene ID-1. As células param de se espalhar e voltam ao normal", explica Desprez.
 
Os pesquisadores começaram pesquisando o câncer de mama. Mas agora descobriram que o composto trabalha com muitos tipos de cânceres agressivos, como cérebro e próstata. Todo o tipo em que estes altos níveis de ID-1 estão presentes.
 
"Não encontramos nenhuma toxicidade nos animais que já testamos, e o canabidiol já é utilizada em humanos para uma variedade de outras doenças. Na verdade, o composto é utilizado para aliviar ansiedade e náuseas, e, visto que é não psicoativo, não provoca o "doping" associado ao consumo da droga", observa o pesquisador.
 
A equipe utilizou injeções nos animais testados e também está testando comprimidos. Eles ressaltam que uma pessoa nunca poderia ter o suficiente de canabidiol para que ele seja eficaz apenas a partir o fumo.
 
Desprez e seus colegas esperam que testes clínicos com seres humanos possam começar o quanto antes.
 
Fonte isaude.net

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