No Brasil, cerca de 40% da população é intolerante à lactose – açúcar presente no leite e em seus derivados. Esse número foi registrado em uma pesquisa realizada pela Unicamp, que observou que grande parte não sabe deste malefício.
Algumas sintomas são comuns à quem tem intolerância à lactose, como: dor, distensão e cãibras abdominais, náuseas e vômitos, diarreia e produção de gases. A nutricionista funcional, Dra. Juliana Trevilini explica que estes sinais ocorrem pela ação de bactérias intestinais sobre a lactose. “Quando os sintomas surgem é imprescindível procurar um profissional para diagnosticar e orientar corretamente sobre como proceder com a alimentação”, ressalta a nutricionista funcional.
Para controlar a intolerância à lactose, o cuidado com a alimentação pode ser uma ferramenta, sem precisar de um tratamento mais severo. “O paciente deve deixar de consumir lacticínios ou comprar e ingerir a enzima lactase industrializada”, ensina a Dra. Juliana.
Eu sou intolerante?
O paciente que deseja saber se é intolerante à lactose, pode descobrir por quatro exames diferentes: tolerância à lactose, hidrogênio exalado, deposição de ácidos e o exame genético. Nos dois primeiros são ingeridos líquidos com alto teor em lactose. No primeiro, sucessivos exames de sangue serão feitos para observar o nível de glicose no sangue e no segundo, a medição do nível de hidrogênio expirado será observado. Caso o resultado seja alto, está confirmada a disfunção.
A deposição de ácidos é realizada em crianças e no exame são avaliadas amostras de deposição do intestino grosso, que produz ácidos graxos e ácido láctico quando a lactose é fermentada pelas bactérias do intestino. O exame genético é realizado tirando uma amostra de sangue, que é analisado e, normalmente, o resultado sai em sete dias.
Sobre a lactose:
Lactose (Galactose β-1,4 glucose) é um tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar presente no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
O leite humano contém de 6-8% e, o de vaca, de 4-6%. É hidrolisada pela ação da lactase, uma beta-galactosidase sendo considerada portanto como um beta-galactosídeo. É fracamente doce. As leveduras não a fermentam, mas podem ser adaptadas para fazê-lo. Lactobacilos a transformam em ácido lático.
Fonte Corposaun
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