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sábado, 1 de junho de 2013

Tudo sobre Câncer de testículo

Getty Images
Aumento no tamanho do testículo e dor podem ser sinais de
 câncer de testículo
Tratamento de Câncer de testículo
O tratamento inicial é sempre cirúrgico, quando se expõe o testículo para a realização de biópsia (retirada de um fragmento de tecido para ser examinado ao microscópio). O resultado do exame é dado ainda durante a cirurgia. Em caso positivo para câncer, o testículo é extraído. A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável.
                               
O tratamento posterior poderá ser cirúrgico, radioterápico, quimioterápico ou através de controle clínico. A complementação dependerá de investigação, que avaliará a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.
 
O que é Câncer de testículo?                        
 
Câncer de testículo
O tumor de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. É facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade.
                               
Apesar de raro, preocupa porque a maior incidência é em homens em idade produtiva - entre 15 e 50 anos. Nessa fase, há chance de ser confundido, ou até mesmo mascarado, por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos (canal localizado atrás do testículo e que coleta e carrega o esperma) geralmente transmitidas sexualmente.
 
Diagnóstico de Câncer de testículo
Se por um lado o câncer de testículo é um tipo agressivo, com alto índice de duplicação das células tumorais (que causam rápida evolução da doença), por outro, é de fácil diagnóstico e alto índice de cura, já que responde bem aos tratamentos quimioterápicos. O médico urologista indicará exames para o diagnóstico, como a biópsia.                                
 
Detecção precoce
O câncer de testículo é considerado um dos mais curáveis, principalmente quando detectado em estágio inicial. O exame físico é o melhor meio de detecção precoce.
 
Autoexame dos testículos
Deve ser feito uma vez por mês, após um banho quente. O calor relaxa o escroto e facilita a observação de quaisquer anormalidades de tamanho, sensibilidade ou densidade.                                
 
O que procurar?
  • Alteração do tamanho dos testículos
  • Sensação de peso no escroto
  • Dor imprecisa na parte inferior do abdômen ou na virilha
  • Derrame escrotal, caracterizado por líquido no escroto
  • Dor ou desconforto no testículo ou escroto.
 
Como fazer?
  • De pé, em frente ao espelho, verifique a existência de alterações em alto relevo na pele do escroto
  • Examine cada testículo com as duas mãos
  • Posicione o testículo entre os dedos indicador, médio e o polegar
  • Revolva o testículo entre os dedos - você não deve sentir dor ao realizar o exame
  • Não se assuste se um dos testículos parecer ligeiramente maior que o outro, isto é normal
  • Ache o epidídimo - canal localizado atrás do testículo que coleta e carrega o esperma
  • Se você se familiarizar com essa estrutura, não confundirá o epidídimo com uma massa suspeita
  • Os tumores malignos são localizados com mais frequência lateralmente aos testículos, mas também podem ser encontrados na porção ventral (parte de baixo dos testículos)
 
Prevenção
O desenvolvimento desse tipo de câncer está associado a histórico familiar, lesões e traumas na bolsa escrotal e a criptorquidia (quando o testículo não desce para a bolsa escrotal). Como não há como evitá-lo, recomenda-se o autoexame mensal dos testículos. Na infância, é importante o exame do pediatra para verificar se a descida dos testículos para a bolsa escrotal ocorreu normalmente.
 
Sintomas de Câncer de testículo
O mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha. Mas deve-se ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, nódulos ou endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. Caso sejam observadas alterações, o médico, de preferência um urologista, deve ser consultado.
 
Fonte Minha Vida

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