
“A vacina reativa o sistema imunológico do paciente, para que ele possa criar
anticorpos contra as células cancerígenas”, explicou, em entrevista a
Agência Brasil, o médico Daniel Alonso, um dos pesquisadores
argentinos. “Não substitui tratamentos existentes, como quimioterapia ou
radioterapia. Mas contribui para aumentar a sobrevida do paciente”, disse.
Segundo Alonso, a maioria dos pacientes só descobre que tem a doença quando o
câncer no pulmão está em estado avançado. Como os tumores são provocados por
células do próprio organismo, que sofreram mutação, o sistema imunológico não
detecta um corpo estranho e, portanto, não reage. Os médicos usam quimioterapia
e radioterapia para matar as células cancerígenas, mas os dois tratamentos
também destroem outros tecidos.
O câncer de pulmão é um dos mais agressivos e mata 1,38 milhão de pessoas por
ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina foi
desenvolvida por um consórcio de empresas privadas e do setor público, da
Argentina e de Cuba
Fonte Agência Brasil
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