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domingo, 14 de julho de 2013

Prevenção do câncer de mama: veja dez motivos para fazer a mamografia

A mamografia é um exame essencial para diagnosticar o câncer
 de mama, segundo que mais mata mulheres no País
Coordenadora da Comissão Nacional de Mamografia, Linei Urban fala sobre o exame
 
A mamografia é um exame essencial para diagnosticar o câncer de mama, segundo que mais mata mulheres no País. Para chamar atenção das mulheres, a médica Linei Urban, coordenadora da Comissão Nacional de Mamografia, listou dez razões para as mulheres fazerem este exame.

Segundo a médica, a capacidade de detecção do câncer em fase inicial é maior se a mulher realizar a mamografia. A chance de cura se a descoberta foi feita no período inicial é quase 100%.
 
A médica explica que as chances de cura realmente reduzem quando há atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Isso pode ocorrer por vários motivos, mas principalmente devido à falta de programas de rastreamento mamográfico adequados e a adesão da população aos programas oferecidos .
 
Segundo a especialista, a compressão do tecido mamário durante o exame não causa a disseminação do câncer pelo corpo. Não existe nenhum estudo clínico ou laboratorial  que demonstre que este tipo de disseminação aconteça. O processo de disseminação das células tumorais para outros locais, conhecido como metástase, ocorre de maneira bastante complexa, progressiva e em nível molecular. O simples deslocamento mecânico das células não leva ao desenvolvimento de novos focos tumorais.
 
O risco do surgimento do câncer de mama a partir da exposição anual à radiação (denominado de câncer radiogênico) é desprezível. Um estudo recente publicado no British Journal of Cancer, estimou que com o exame é possível evitar 1.121 mortes a cada 100 mil mulheres rastreadas (entre 50 a 74 anos).
 
O carcinoma de intervalo, ou seja, o câncer de mama que surge no intervalo entre os exames de mamografias, realmente é um problema. Para reduzir, programas de rastreamento já diminuíram o intervalo entre os exames de mamografia. Para as pacientes de alto risco, outros métodos diagnósticos foram introduzidos para reduzir o câncer de intervalo.
 
O risco da mulher não ter câncer, mas ser diagnosticada como tendo também existe em todos os métodos, de acordo com Linei.

— Lembramos que um dos grandes impedimentos para que a ultrassonografia seja utilizada como método de rastreamento isolado do câncer de mama é o alto percentual de falso positivo. 
 
Outro ponto relevante, de acordo com a especialista, o diagnóstico exagerado e o tratamento excessivo do câncer de mama recentemente foram discutidos recentemente pela mídia.

Entretanto, esse risco é apenas teórico e calculado, já que não existem dados reais sobre isso. Os dados mais consistentes mostram apenas a redução da mortalidade para todas as mulheres acima de 40 anos de idade submetidas ao exame 
 
A baixa qualidade dos exames de mamografia ainda é um problema no Brasil. Entretanto, "esse fato não deveria servir para eliminarmos o rastreamento mamográfico do câncer de mama no Brasil" (que existe na maioria dos países). 
 
A mamografia comprovadamente reduz a mortalidade por câncer de mama. Esse fato foi demonstrado por meio de diversos estudos realizados na década de 70, envolvendo mais de 500 mil mulheres com mais de 18 anos. Houve redução na mortalidade de 15% até 45% em relação ao grupo de mulheres que não realizaram mamografia.
 
 A médica ainda diz que é um absurdo dizer que “a mamografia é um exame superado por outros mais modernos e eficientes.

— Qualquer médico com um mínimo de conhecimento sobre o diagnóstico do câncer de mama sabe que os outros exames (como a ultrassonografia e a ressonância magnética) auxiliam muito na avaliação das mamas, porém sempre após a realização da mamografia.

Fonte R7

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