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domingo, 6 de outubro de 2013

Solidão leva pessoas a usarem a internet de forma compulsiva

Levantamento britânico aponta mulheres solteiras, desempregadas e na faixa entre 45 e 55 anos como mais propensas a esse tipo de dependência
 
Segunda-feira, 9h. Tiago* não está nem na escola nem no trabalho. Ele está on-line, nas redes sociais e em salas de bate-papo, ambientes com os quais ficou conectado durante toda a madrugada. A cena já se repetiu muito na vida do estudante de psicologia de 24 anos.
 
“Mesmo quando saía de perto do computador, estava conectado. Passava o dia inteiro assim, dentro de casa”, conta o jovem, hoje recuperado do vício em internet.

A onipresença do universo on-line pode ter consequências muito negativas, revelam estudos científicos. Casos em que a internet é o principal meio de contato com o mundo são cada vez mais comuns. Mas, afinal, quem são os dependentes da rede e o que os leva experimentar a vida por trás das telas?
 
Uma das análises mais recentes sobre o assunto, publicada na revista Computers in Human Behavior, revela que os usuários adultos compulsivos costumam se descrever como “ansiosos” e “pessoas que se chateiam facilmente”.

O trabalho dos pesquisadores da Universidade de Northampton, no Reino Unido, foi realizado com 516 homens e mulheres, de idades entre 18 e 65 anos.
 
Precisamente 63,4% dos entrevistados demonstraram usar a internet compulsivamente, com a tendência sendo observada mais nas mulheres. Elas afirmaram que recorrem mais à rede para controlar mudanças de humor e se mostraram especialmente vulneráveis ao exagero quando estão desempregadas e têm entre 45 e 55 anos.

“As mulheres registraram mais comportamentos compulsivos por estarem sem trabalhar e solteiras, o que indica que elas estavam sem muitos recursos para sair e socializar.
 
Na internet, esses usuários encontram excitação em conhecer pessoas de diversos fusos horários”, afirma Nada Korak-Kakabadse, um dos autores do estudo.
 
“A faixa etária de 40 a 49 anos é a que tem a maior frequência de divórcios, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido. Assim, as redes sociais on-line podem parecer uma boa opção nesse período de transição”, acrescenta a coautora Cristina Quiñones-García.
 
Correio Braziliense

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