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domingo, 17 de novembro de 2013

É caso de pronto-socorro?

Antes de ir ao hospital, mãe deve ligar para o pediatra para pedir orientação. Isso evita a exposição desnecessária

Levar ou não ao pronto-socorro? Essa pergunta costuma assombrar até as mães mais experientes.  Algumas doenças precisam ser tratadas imediatamente para que o quadro não piore. Mas levar o bebê sem necessidade ao hospital também pode trazer sérias complicações.
 
O que fazer nessas horas? “Esse é o grande dilema. A gente tem uma emergência pediátrica que atende de 10% a 15% de urgências. O resto poderia ser feito no consultório do pediatra”, revela Martha Fabíola, gerente médica do Pronto Baby, no Rio de Janeiro.
 
Segundo Martha, isso acontece porque muitas mães trabalham e acabam não tendo tempo de marcar consultas com o médico. Apesar de parecer prático, essa atitude não é uma boa alternativa.
 
Perigos da emergência
Ao entrar no hospital para tratar de uma doença, você pode acabar se expondo a novas ameaças. Se isso é complicado até para os adultos, imagine para um bebê que ainda não tem o sistema imunológico maduro. “Na emergência, às vezes há crianças com doenças infectocontagiosas”, alerta a médica. “Pode ter uma criança com meningite, com catapora.”
 
Alguns lugares separam a fila de espera seguindo uma classificação de risco. Ou seja, uma criança com sintomas de doença contagiosa não aguarda em contato com outros pacientes. Isso minimiza os problemas, mas não é uma garantia. Não são todos os locais que contam com o procedimento, ou então, o quadro não é identificado com facilidade.
 
Quando levar ao pronto-socorro
Isso não significa que você nunca deve levar seu filho ao hospital. Pelo contrário. Em alguns casos, o socorro imediato é fundamental. Segundo Martha, quadros como os de traumas, principalmente com lesões na cabeça, feridas causadas por objeto cortante, febre alta intensa, faltas de ar causadas por laringite ou crises de asma, devem ser analisados o mais rápido possível.
 
Apesar da pressa, o recomendado é consultar antes o pediatra por telefone. Ele pode orientar alguns procedimentos e avaliar se é necessário ou não levar ao pronto-socorro. “O profissional que está na emergência trata, mas não conhece o caso completo da criança”, explica Martha. O ideal, segundo ela, é que o médico do pronto-socorro entre em contato com o pediatra da criança para passar as informações e aí, sim, traçar a conduta junto com ele.
 
Manter a calma nessas horas é fundamental para acertar nas decisões. Ficar nervosa só vai assustar seu filho e tornar a situação ainda mais complicada.

Meu Bebê

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