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domingo, 17 de novembro de 2013

Silecioso, câncer de pulmão é o que mais causa de mortes no mundo

Cigarro é a principal causa do câncer de pulmão
De acordo com o Inca, 90% dos casos estão associados ao tabagismo
 
O câncer de pulmão se desenvolve de forma silenciosa no organismo. Sem apresentar sintomas na fase inicial, o tumor maligno é, na maioria das vezes, diagnosticado apenas em casos mais avançados.

O tratamento tardio faz com que o câncer de pulmão seja o tipo que mais faz vítimas. Em 2010, quase 22 mil brasileiros morreram em decorrência da doença, sendo a maioria do sexo masculino, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Ainda segundo o Inca, 90% dos casos são causados pelo tabagismo.
 
— Embora seja altamente letal, o câncer de pulmão é um dos poucos tipos da doença que podem ser prevenidos. Para diminuir a chance de adquirir a doença, o mais indicado é que as pessoas não fumem. Aos já adeptos ao vício, recomenda-se uma consulta com um médico para orientações sobre os possíveis tratamentos. Nunca é tarde para parar de fumar — alerta a oncologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Miriam Hatsue Honda Federico.
 
A oncologista esclareceu as principais dúvidas sobre o assunto. Confira:
 
1) Quais são as causas do câncer de pulmão?
Há muitos fatores que podem ocasionar um tumor maligno. Entre os principais, estão: fumo, exposição a agentes químicos presentes em áreas específicas de atuação profissional, como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil, poluição do ar, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) e fatores genéticos.
 
2) Quais são os sintomas?
Na fase inicial, o câncer de pulmão não apresenta nenhum sintoma. Por isso, ter uma vida saudável e realizar exames de rotina são iniciativas fundamentais para prevenir a doença. Com o desenvolvimento do tumor, uma tosse que não passa e piora com o passar do tempo e dor no peito constante podem ser notadas. Em casos mais avançados, os sintomas são tosse com sangue, falta de ar, chiado ou rouquidão, pneumonia ou bronquite de repetição, inchaço do rosto e pescoço, perda de apetite ou de peso e fadiga.
 
3) Como é feito o diagnóstico?
O exame básico para verificar alterações no pulmão é o raio-X. Caso alguma anomalia seja encontrada, o médico vai recomendar a realização de uma tomografia computadorizada, exame de imagem que auxilia o especialista a analisar o tumor. Para verificar se o câncer é maligno ou benigno, é feita uma biópsia. Após a confirmação da doença, o oncologista vai realizar a avaliação do estágio da evolução do câncer, ou seja, descobrir se está restrito ao pulmão ou disseminado para outros órgãos. Esta análise é feita por meio de exames de sangue e radiológicos, como ultrassonografia.
 
4) Qual o tratamento?
O tratamento do câncer de pulmão é feito por cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. Após a realização dos exames, o oncologista vai definir o tratamento mais adequado para o paciente.
 
Dependendo do caso, podem ser empregados um, dois ou até mesmo os três procedimentos.
 
O objetivo da cirurgia é a retirada das células cancerígenas. O médico avaliará se é possível apenas a remoção do tumor ou se é necessária a retirada de uma parte do pulmão ou do órgão inteiro. Em 90% dos casos, a cirurgia não é possível devido à extensão da doença, proximidade do tumor a outros órgãos, como o coração, ou risco do paciente. Por isso, a quimioterapia é indicada para destruir as células cancerígenas, reduzir o crescimento do tumor ou amenizar os sintomas da doença. A radioterapia pode ser utilizada antes ou após a cirurgia e é uma aliada da quimioterapia na destruição das células cancerígenas.
 
Zero Hora

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