Altas concentrações de ácidos graxos ômega-3 podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2, de acordo com um estudo da Universidade da Finlândia. As principais fontes desses ácidos graxos são os peixes e os óleos de peixe.
A incidência de diabetes tipo 2 está crescendo em todo mundo. O excesso de peso é o fator de risco mais perigoso, o que significa que uma alimentação adequada e um estilo de vida saudável desempenham papéis importantes na prevenção da doença. Pesquisas anteriores já comprovaram que o controle do peso, exercícios físicos regulares e altas concentrações de ácido linoléico, o ácido graxo ômega-6, estão associados a uma redução do risco de diabetes.
Entretanto, as conclusões sobre como o consumo de peixes pode evitar a doença têm sido até contraditórias. Já se observou uma ligação protetora entre esse consumo e a doença em pessoas asiáticas, mas essa ligação não se repetiu europeus ou norte-americanos. Alguns estudos chegaram a relacionar o alto consumo de peixe com o aumento no risco de diabetes.
A pesquisa finlandesa acompanhou mais de dois mil homens por mais de 19 anos, medindo os níveis de ácido graxo no seus organismos. A pesquisa concluiu que o risco de desenvolver diabetes tipo 2 foi 33% menor nos períodos em que a concentração de ácido graxo estava mais alta.
O estudo lança novas propostas sobre a relação entre o consumo de peixe e o risco de desenvolver a doença. Uma dieta balanceada deve incluir o peixe em pelo menos duas refeições por semana, de preferência peixes com gordura. O ômega-3 é mais facilmente encontrado no salmão, truta, dourado, arenque, anchova e sardinha. O controle de peso, a prática de exercício e uma dieta bem equilibrada, construída em torno de recomendações dietéticas, constituem os pilares da prevenção da diabetes, segundo a pesquisa.
Zero Hora
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