Foto: Reprodução Mamografia |
Na última quarta-feira (13), o British Medical Journal divulgou um estudo canadense que afirma que exames anuais de mamografia não reduzem o risco de uma mulher morrer de câncer de mama e confirma descobertas anteriores de que muitas anormalidades detectadas por esses raios-X nunca seriam fatais, mesmo se não fossem tratadas.
Em resposta ao estudo, a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) divulgou nesta quinta-feira (13) uma nota reafirmando a importância da realização da mamografia anual a partir dos 40 anos de idade.
A SBM informou que as realidades entre Canadá e Brasil são muito diferentes, já que no país da américa do norte o sistema de saúde é melhor e a mulher é mais disciplinada.
— Essas duas situações juntas certamente contribuíram favoravelmente para que as mulheres que foram submetidas ao exame físico e encaminhadas para o tratamento logo no início puderam ter acesso ao serviço de saúde pública com rapidez, o que não acontece no Brasil.
A entidade reforçou que é necessário continuar o rastreamento mamográfico para todas as mulheres brasileiras entre 40 e 69 anos até que estudos mais adequados a realidade do nosso país sejam conduzidos. O texto da sociedade ainda informa que o Brasil ainda não conseguiu diminuir a taxa de mortalidade por câncer de mama, ao contrário do Canadá, que já mostra resultados excelentes.
Segundo a SBM, é possível verificar uma estabilização e discreta redução nas mortes no Sul do país, onde a mamografia é feita mais adequadamente, mas no Centro-Oeste e no Norte, o índice ainda é bastante alto.
R7
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