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sábado, 26 de abril de 2014

Dor nas costas: automedicação pode mascarar doenças graves

Reprodução
Automedicação pode mascarar doenças graves
Confira os sintomas de alerta e quando recorrer a um especialista
 
Por Dr. Rodrigo Junqueira Nicolau
 
A dor nas costas afeta atualmente entre 80% e 90% dos adultos em algum período de suas vidas. Muitas vezes podem ser sintomas atenuados, com apenas uma dor localizada, geralmente após a realização de algum esforço que não faz parte da rotina, ou por permanecer períodos a mais em uma mesma posição.
 
Casos de sintomas iniciais leves podem ser tratados com medicamentos analgésicos simples, que podem ser adquiridos nas farmácias sem a necessidade de receita. No entanto, se as dores persistem ou a dor passa a ser acompanhada de sinais de alerta esses medicamentos devem ser interrompidos e a consulta médica se faz necessária.
 
Os principais sintomas de alerta, associados a dores na coluna, devem ser investigados, como:
 
- Dores de forte intensidade, com limitação do movimento, mais conhecido como "coluna travada"
 
- Dores que irradiam para as pernas, ou braços e outras regiões
 
- Sensação de dormência ou formigamento juntamente com as dores
 
- Fraqueza em pernas ou braços
 
- Apresentar dor apenas nos períodos noturnos
 
- Dores espontâneas sem motivos aparentes
 
- Diminuição de peso
 
- Febre ou mal estar associado as dores
 
- Alteração para urinar ou evacuar
 
- Dificuldade para andar
 
- Dores em jovens ou persistentes em idosos
 
- Falta de melhora com medicamentos analgésicos simples
 
- Dor após queda ou trauma
 
- Dor recorrente após uma mesma atividade.
 
Esses são os principais sinais de que a automedicação poderá atuar não para o bem, mas sim para retardar um diagnóstico mais importante e um tratamento mais adequado para o seu caso. Logo, se estiver acontecendo qualquer um destes sinais acima, procure uma avaliação médica.
 
É importante ainda lembrar que as informações obtidas pela internet são apenas informativas. O que se passou com uma pessoa pode não ser o mesmo que o seu caso, mesmo ela tendo descrito os mesmos sintomas. Em muitos casos, estas informações podem gerar dúvidas e preocupações desnecessárias. Por isso nada substitui a consulta médica.
 
Minha Vida

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