Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



domingo, 13 de abril de 2014

Estudiosos criam técnica para acabar com o desconforto do fuso-horário

Americanos desenvolvem aplicativo gratuito que orienta quem costuma sofrer com o problema
 
Ir para outro país com fuso horário muito diferente costuma gerar dificuldades de adaptação na rotina e desconfortos, como insônia, cansaço e estresse.
 
O quadro, muito bem conhecido por quem costuma fazer longas viagens, é chamado de jet lag.
 
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) recorreu à matemática para combater o problema e ajudar as pessoas a se adaptarem mais rapidamente aos novos horários.
 
Publicado nesta semana na revista Plos One, o estudo apresenta uma série de equações que permitiram aos autores elaborarem um regime de exposição à luz, que, ao ser seguido, ajudará as pessoas a sentirem o mal-estar por menos tempo.
 
O jet lag é resultado de um desajuste entre o relógio interno da pessoa — os chamados ritmos circadianos (veja arte) — e o ambiente externo.
 
O maior regulador desse relógio biológico é a luz, afirmam os especialistas.
 
Quando está dia, a claridade dispara uma série de processos no organismo.
 
A chegada da noite, e a consequente diminuição da luminosidade, causa outros efeitos, incluindo a sensação de sono.
 
Quando alguém viaja para um ponto distante, há um descompasso. O corpo está em um ritmo, mas o ambiente envia sinais discordantes.

Diferentes estudos já propuseram estratégias de exposição alternada a ambientes claros e escuros para promover a adaptação.
 
Os autores da nova pesquisa, contudo, acreditam ter encontrado uma maneira de fazer isso em um período mais curto.
 
“Muitos têm tentado reduzir o jet lag, e outras programações de iluminação foram propostas no passado para ajudar o corpo a se adaptar.
 
Nossos horários se destacam por trazer a adaptação de forma mais rápida”, diz Olivia Walch, coautora do trabalho.
 
Correio Braziliense

Nenhum comentário:

Postar um comentário