Americanos desenvolvem aplicativo gratuito que orienta quem costuma sofrer com o problema
Ir para outro país com fuso horário muito diferente costuma gerar dificuldades de adaptação na rotina e desconfortos, como insônia, cansaço e estresse.
O quadro, muito bem conhecido por quem costuma fazer longas viagens, é chamado de jet lag.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) recorreu à matemática para combater o problema e ajudar as pessoas a se adaptarem mais rapidamente aos novos horários.
Publicado nesta semana na revista Plos One, o estudo apresenta uma série de equações que permitiram aos autores elaborarem um regime de exposição à luz, que, ao ser seguido, ajudará as pessoas a sentirem o mal-estar por menos tempo.
O jet lag é resultado de um desajuste entre o relógio interno da pessoa — os chamados ritmos circadianos (veja arte) — e o ambiente externo.
O maior regulador desse relógio biológico é a luz, afirmam os especialistas.
Quando está dia, a claridade dispara uma série de processos no organismo.
A chegada da noite, e a consequente diminuição da luminosidade, causa outros efeitos, incluindo a sensação de sono.
Quando alguém viaja para um ponto distante, há um descompasso. O corpo está em um ritmo, mas o ambiente envia sinais discordantes.
Diferentes estudos já propuseram estratégias de exposição alternada a ambientes claros e escuros para promover a adaptação.
Diferentes estudos já propuseram estratégias de exposição alternada a ambientes claros e escuros para promover a adaptação.
Os autores da nova pesquisa, contudo, acreditam ter encontrado uma maneira de fazer isso em um período mais curto.
“Muitos têm tentado reduzir o jet lag, e outras programações de iluminação foram propostas no passado para ajudar o corpo a se adaptar.
Nossos horários se destacam por trazer a adaptação de forma mais rápida”, diz Olivia Walch, coautora do trabalho.
Correio Braziliense
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