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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Hospital de BH faz confusão e manda recém-nascido errado para velório

Hospital das Clínicas receberá mais de R$ 6 milhões
Foto: Reprodução
Segundo informações registradas no boletim de ocorrência, coordenadora do Hospital das Clínicas confirmou o erro
 
Uma família se assustou durante um velório de um recém-nascido, na manhã deste domingo (27), ao descobrir que um hospital de Belo Horizonte mandou a criança errada para o cemitério. As trocas foram desfeitas e, segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a instituição assumiu o erro.
 
De acordo com a tia do recém-nascido, a dona de casa Sheila Giovanna dos Santos, de 36 anos, o sobrinho faleceu na tarde desse sábado (26). “Ele nasceu no dia 19 de abril, mas teve problemas na hora do parto e não resistiu”, contou.
 
Após saber da morte da criança, a família providenciou os documentos para o velório e sepultamento. A funerária contratada pelo pai do bebê foi até o Hospital das Clínicas com toda a documentação e fez a retirada do corpo.
 
Porém, ao chegar no Cemitério do Bonfim, na região Noroeste da capital, a empresa foi informada pela mãe do bebê que não se tratava do seu filho. “Como minha irmã estava muito nervosa, eu olhei e realmente confirmei que não era o meu sobrinho. Nos entregaram um feto que deveria ter, no máximo, 5 meses. Todas as pessoas presentes no cemitério ficaram assustadas”, disse Sheila.
 
Depois que perceberam o erro, os pais do menino retornaram ao hospital. Ainda segundo a tia, houve demora no atendimento, que só foi feito depois da chegada da polícia. Em conversa com um militar e com o pai do recém-nascido, uma coordenadora do hospital confirmou que houve um erro do necrotério no momento da entrega do corpo. Além disso, conforme informações registradas na ocorrência, a profissional informou que uma sindicância será aberta para apurar o caso.
 
“Ainda não sabemos o que vamos faze, mas eles devem ter mais atenção. A família passou por dois sofrimentos em poucas horas”, desabafou a tia.
 
A reportagem de O TEMPO tentou contato no Hospital das Clínicas, mas ninguém foi localizado para comentar o assunto. 
 
O Tempo

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