Getty Images: Ler o rótulo ajuda a evitar o consumo excessivo de sódio e gorduras |
Em todo o Brasil, 8% das crianças têm alergia alimentar, segundo estimativa da Associação Brasileira de Alergia
A consulta pública sobre a norma de rotulagem de alimentos
que têm substâncias alergênicas termina na próxima segunda-feira (18).
Proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a
consulta teve início no dia 16 de junho e trata das informações que
devem estar disponíveis nos rótulos sobre alimentos, ingredientes,
aditivos alimentares, coadjuvantes de tecnologia e matérias-primas
embalados na ausência dos consumidores. Sugestões podem ser enviadas por
meio de formulário específico no portal da Anvisa.
A
proposta de norma lista os principais alimentos alergênicos, como
cereais com glúten, crustáceos, ovo, peixe, amendoim, leite, soja e
castanhas, e estabelece regras para as embalagens de alimentos que
contenham essas substâncias, tais como posição do alerta no rótulo,
tamanho da letra e inclusive cor do fundo. O objetivo da Anvisa é que a
existência dessas substâncias nos alimentos seja informada de forma
clara, evitando, assim, possíveis acidentes.
Após
a decisão final da agência, as indústrias terão até 12 meses para se
adaptar às regras. De acordo com a proposta, elas trarão nos rótulos
declarações como “Alérgicos: Contém (nomes das fontes)” ou “Alérgicos:
Contém derivados de (nomes das fontes)”, conforme o caso. A presença ou
ausência de glúten também deverá ser indicada.
As medidas são apoiadas pela campanha “Põe no rótulo”,
criada por mães e pais de crianças que têm alergias. Nessa sexta-feira
(15), a campanha divulgou, que mais de 3 mil contribuições já foram
enviadas à Anvisa, por meio da consulta. A expectativa dos integrantes é
que mais contribuições sejam enviadas nesses últimos dias.
Em
todo o Brasil, 8% das crianças têm alergia alimentar, segundo estimativa
da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Dependendo do
grau de sensibilidade, o alérgico pode ter choque anafilático,
fechamento da glote, além de outras reações graves que podem levar à
morte.
Agência Brasil
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