
Todas as pessoas vindas de países com surtos de ebola que entrem nos EUA por aeroportos dos estados de Nova York e Nova Jersey terão de ser colocadas em quarentena. A ordem foi dada pelos governadores das duas unidades federativas norte-americanas, Andrew M. Cuomo e Chris Christie, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (24). As informações são do New York Times.
"Uma quarentena voluntária relacionada ao ebola não é suficiente", disse Cuomo exatamente um dia depois da principal cidade de seu estado, Nova York, ter registrado o primeiro caso do vírus na região – um médico que trabalhou na Guiné e retornou ao país no início de outubro. "Esta é uma situação de saúde pública muito séria para isso."
Apesar do anúncio – que diz respeito a pessoas vindas de Guiné, Libéria e Serra Leoa que desembarquem nos aeroportos internacionais Kennedy International Airport e Newark Liberty International Airport –, os governantes não deixaram claro como farão o processo de triagem.
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Além dos dois estados, o governo dos EUA também está considerando quarentenas, mas somente para os trabalhadores de saúde que retornam de países da África Ocidental atingidos pelo ebola, disse uma autoridade nesta sexta-feira.
Além dos dois estados, o governo dos EUA também está considerando quarentenas, mas somente para os trabalhadores de saúde que retornam de países da África Ocidental atingidos pelo ebola, disse uma autoridade nesta sexta-feira.
Em Washington, o presidente Barack Obama abraçou uma enfermeira de Dallas que sobreviveu ao vírus após cuidar de um paciente infectado.
A quarentena de profissionais de saúde que retornam aos EUA a partir de regiões devastadas pelo ebola está entre uma série de opções que estão sendo discutidas por autoridades, disse Tom Skinner, porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
As discussões conduzidas pelo centro começaram na quinta-feira (23), depois que o médico Craig Spencer testou positivo para a doença ao voltar para Nova York, vindo da África Ocidental.
Spencer, de 33 anos, infectado depois de tratar de pacientes com Ebola no oeste da África, tornou-se a quarta pessoa diagnosticada com a doença nos EUA e a primeira na maior cidade do país.
Ele está desperto e conversa com familiares e amigos por celular, informou a médica Mary Travis Bassett, comissária de saúde de Nova York, em uma coletiva de imprensa.
iG
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