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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Estudo norueguês relaciona atividade solar no momento do nascimento com expectativa de vida

Pesquisa afirma que pessoas que nasceram em períodos de atividades intensas do sol viveram menos
 
Um incomum estudo publicado nesta quarta-feira por pesquisadores noruegueses afirma que as pessoas nascidas em períodos de calmaria solar vivem mais que os nascidos durante atividade solar intensa.
 
Os indivíduos nascidos durante os períodos agitados do Sol, marcados por poderosas deflagrações e tempestades geomagnéticas, têm uma expectativa de vida menor, afirma a pesquisa.
 
Os pesquisadores compararam dados demográficos de noruegueses nascidos entre 1676 e 1878 com observações astronômicas do Sol e concluíram que "a atividade solar durante o nascimento reduz a probabilidade de sobrevivência na idade adulta" e, desta forma, a expectativa média de vida.
 
O estudo, publicado no jornal Proceedings of the Royal Society B, afirma que "em média, a esperança de vida de indivíduos nascidos durante os períodos de atividade solar máxima têm 5,2 anos a menos de esperança de vida em relação aos nascidos durante períodos de atividade solar mínima".
 
O Sol tem ciclos que duram cerca de 11 anos entre um período de maior atividade — o "máximo solar" — e o seguinte, mas há exceções notáveis.
 
Os máximos solares se caracterizam pelo incremento nas manchas solares, deflagrações e ejeções de massa capazes de afetar as comunicações de rádio e as redes de transmissão elétrica na Terra, danificar satélites e perturbar os instrumentos de navegação.
 
A atividade solar também está relacionada aos níveis de radiação ultravioleta, um fator com impacto comprovado nas capacidades reprodutivas e que causa danos celulares, inclusive no DNA, recorda o estudo.
 
Realizado pela Universidade de Ciências e Tecnologia da Noruega, o estudo é baseado em dados demográficos obtidos a partir dos registros de igrejas envolvendo 8,6 mil pessoas de duas comunidades diferentes da Noruega.
 
AFP / Zero Hora

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