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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Para evitar que a dengue se espalhe, confira um guia sobre a doença

Foto: Rafaela Martins / Agencia RBS
Infestação do aedes aegypti está em nível de médio risco em Porto Alegre, mas prefeitura pede cuidado para quem deixou o Estado no Carnaval

Em meio à epidemia de dengue em São Paulo e o crescimento de casos confirmados em Santa Catarina, é preciso ter cuidado para não se tornar alvo da doença. Cidades paulistas como Catanduva e Sorocaba já registram milhares de infectados, enquanto em Itajaí, principal foco do surto catarinense, contabiliza dezenas de vítimas. Nesta época em que muitas pessoas viajam aumenta a necessidade de prevenção e atenção aos sintomas da doença.

Segundo a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, dois casos de dengue foram confirmados em Porto Alegre, em janeiro, entre pessoas que viajaram para fora da cidade: um contraído em Goiânia (GO) e outro em Lorena (SP). A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) emitiu um alerta para aqueles que deixaram o Rio Grande do Sul no feriado de Carnaval, recomendando cuidado com a transmissão da dengue.

Na Capital, a infestação do mosquito que transmite a dengue, o aedes aegypti, está em um nível considerado de médio risco. Em todo o Brasil, porém, tem sido registrados mais casos do que em 2014: houve um aumento de 57,2% dos casos notificados no mês de janeiro em relação ao mesmo período do ano passado, conforme balanço do Ministério da Saúde.
 
Prevenção para evitar que a doença se espalhe Dados compilados pela Vigilância em Saúde de Porto Alegre indicam que 75% dos criadouros dos mosquitos estão em imóveis residenciais. Para evitar que a dengue vire uma epidemia também no Estado, a orientação é simples: eliminar os possíveis focos do mosquito — um trabalho que não leva mais de 10 minutos por semana. Como não existe vacina contra a dengue, as medidas se tornam ainda mais importantes.
 
Para acompanhar a presença do mosquito, foram instaladas 714 armadilhas de monitoramento em 22 bairros da Capital, que enviam dados para um mapa onde é possível acompanhar as regiões com maior incidência do aedes aegypti.
 
 

Zero Hora

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