Pular, dançar e se jogar na folia estão na ordem dos próximos dias, mas na hora de ir para a festa ou voltar para casa, não vale deixar de lado um dos princípios básicos do trânsito: o cinto de segurança.
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia em Minas Gerais (Sbot-MG) lançou, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, a campanha Carnaval sem traumas, para chamar a atenção dos foliões sobre a importância do uso do equipamento. Médicos estarão de manhã no local para distribuir folhetos educativos e dar orientações. Dados da entidade revelam que a cada 100 mortes, 41 estão relacionadas ao não uso do cinto.
O presidente da sociedade de ortopedia no estado, Carlos César Vassalo, lembra que a falta do dispositivo de segurança acomete, principalmente, passageiros sentados no banco traseiro dos veículos. Num acidente, eles deixam de ser vítimas para se tornar uma arma em potencial contra os outros ocupantes do carro, na medida em que podem ser projetados, de forma violenta, contra quem está no assento da frente.
Ele lembra que quando um carro se choca com outro, mesmo estando a velocidade reduzida, de 50 quilômetros por hora, por exemplo, um adulto de 60 quilos sentado sem cinto no banco de trás é lançado contra o passageiro da frente com tanta força que o impacto corresponde a mais de 1 mil quilos – o peso de um hipopótamo pequeno.
Ele lembra que quando um carro se choca com outro, mesmo estando a velocidade reduzida, de 50 quilômetros por hora, por exemplo, um adulto de 60 quilos sentado sem cinto no banco de trás é lançado contra o passageiro da frente com tanta força que o impacto corresponde a mais de 1 mil quilos – o peso de um hipopótamo pequeno.
No caso de uma criança de 20 kg sem cinto, o impacto que seu corpo causa contra o motorista é de 300 kg. Se a criança sobreviver, certamente terá sequelas. “O grande responsável por administrar o cinto, tanto para passageiros sentados na frente quanto atrás do veículo, é o motorista”, ressalta Vassalo.
Num acidente, o cinto pode ainda evitar trauma craniocefálico, que leva à perda momentânea da memória e, em casos graves, como a queda do veículo num rio ou diante de incêndio, impedem a vítima de sair do automóvel, já que ela fica desacordada. Em outra situação, a de um capotamento, tem efeito contrário, ao prender o passageiro ou motorista e evitar que ele seja lançado para fora.
Num acidente, o cinto pode ainda evitar trauma craniocefálico, que leva à perda momentânea da memória e, em casos graves, como a queda do veículo num rio ou diante de incêndio, impedem a vítima de sair do automóvel, já que ela fica desacordada. Em outra situação, a de um capotamento, tem efeito contrário, ao prender o passageiro ou motorista e evitar que ele seja lançado para fora.
Se ejetado, as chances de morte aumentam em cinco vezes. Lesões causadas pela soma de velocidade, aceleração e impacto provocam, geralmente, fraturas nos ossos longos, como fêmur e úmero, e ferimentos torácicos graves que, muitas vezes, levam à fratura de costelas, cujos fragmentos podem perfurar órgãos vitais – entre eles, fígado e pulmão.
Vassalo destaca ainda que, no caso de crianças, o uso da cadeirinha é indispensável e uma obrigação dos adultos. Para meninos com peso inferior a 10 quilos, deve-se pôr o bebê conforto na posição invertida (contrária à marcha do veículo). Acima desse peso, o indicado é a cadeira com cinto de três pontos. “Queremos na campanha que o motorista tenha responsabilidade como um comandante de voo, ao conferir se todos estão com o cinto, que deve ser posto na garagem, antes de ligar o carro. Além disso, é importante que os condutores estejam sempre atentos, não se distraiam ao volante nem ingiram bebida alcoólica.”
Distração
Levantamento da Sbot no Rio de Janeiro, onde foram pesquisados 5.728 veículos, e em São Paulo, onde a amostra foi de 5.082 automóveis, mostrou variação apenas na quantidade de motoristas que usavam o cinto. Entre os cariocas, o índice foi de 87% e entre os paulistanos, 96,5%. Outra pesquisa, nas mesmas cidades, revelou que, dos pedestres, 89% andam com celular, 66% confirmam que não param de usar o aparelho mesmo ao atravessar a rua e 74% costumam atravessar fora da faixa.
Vassalo destaca ainda que, no caso de crianças, o uso da cadeirinha é indispensável e uma obrigação dos adultos. Para meninos com peso inferior a 10 quilos, deve-se pôr o bebê conforto na posição invertida (contrária à marcha do veículo). Acima desse peso, o indicado é a cadeira com cinto de três pontos. “Queremos na campanha que o motorista tenha responsabilidade como um comandante de voo, ao conferir se todos estão com o cinto, que deve ser posto na garagem, antes de ligar o carro. Além disso, é importante que os condutores estejam sempre atentos, não se distraiam ao volante nem ingiram bebida alcoólica.”
Distração
Levantamento da Sbot no Rio de Janeiro, onde foram pesquisados 5.728 veículos, e em São Paulo, onde a amostra foi de 5.082 automóveis, mostrou variação apenas na quantidade de motoristas que usavam o cinto. Entre os cariocas, o índice foi de 87% e entre os paulistanos, 96,5%. Outra pesquisa, nas mesmas cidades, revelou que, dos pedestres, 89% andam com celular, 66% confirmam que não param de usar o aparelho mesmo ao atravessar a rua e 74% costumam atravessar fora da faixa.
Entre as causas de distração do motorista, que acabam em acidentes, 30% dos condutores entrevistados dizem que comem ou tomam água ou refrigerante enquanto dirigem, 43% deixam de olhar a rua enquanto trocam um CD ou a estação do rádio, 53% se distraem ao conversar com passageiros e um total de 84% confessam que dirigem falando ao celular.
Estado de Minas
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