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sábado, 9 de maio de 2015

Gravidez na adolescência diminui, mas ainda são mais de 20 mil partos por dia

Reprodução da internet
No Brasil, cerca de 19,3% das crianças nascidas vivas em 2010 eram filhas de adolescentes; gravidez precoce é resultado de falta de acesso à escola e violência sexual
 
A gravidez na adolescência está em declínio nos países em desenvolvimento, porém todos os dias, 20 mil meninas com menos de 18 anos dão à luz e 200 morrem em decorrência de complicações da gravidez ou parto.
 
Por ano, são 7 milhões de adolescentes que continuam a dar a luz nestes países – 95% do total de gravidezes precoces do mundo - de acordo com o relatório "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgado no último dia 30.
 
Com base em um estudo realizado pelo Banco Mundial em 2011, o UNFPA também estimou o quanto países como Quênia, Índia e Brasil deixam de acrescentar ao PIB, levando em conta que meninas que ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
 
Dados do relatório sobre o Brasil mostram que o País deixa de acrescentar 7,7 bilhões do potencial Produto Interno Bruto (PIB) por causa da gravidez de milhares de adolescentes. O PIB brasileiro de 2012 foi de R$ 4,4 trilhões.
 
No Brasil, cerca de 19,3% das crianças nascidas vivas em 2010 eram filhas de adolescentes. Apesar disso, o acesso a atendimento tem melhorado no País. "O Brasil é um dos países que avançou para aumentar o acesso a meninas grávidas a tratamentos pré-natal, natal e pós-natal", diz o UNFPA, citando o Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba) como um "centro de referência para gravidez de alto risco na Bahia".
 
O relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) expressou particular preocupação com os perigos que as meninas menores de 14 anos enfrentam com a gravidez precoce. Atualmente, os partos de meninas a baixo de 14 anos correspondem a 2 milhões só nos países em desenvolvimento e é justamente este grupo que enfrenta as consequências mais graves tanto de saúde quanto social causada pela gravidez na adolescência.
 
"A menina que engravida aos 14 anos é uma menina cujos direitos foram violados e cujo futuro descarrilou”, disse o diretor executivo da UNFPA Babatunde Osotimehin. “A realidade é que a gravidez na adolescência não é resultado de escolhas, mas da ausência delas e também de circunstâncias que vão além do controle das meninas. É a consequência de pouco ou nenhum acesso à escola, emprego, informação e cuidados de saúde”.
 
O relatório afirma que a alta taxa de gravidez na adolescência está relacionada com outros problemas sociais: “A gravidez precoce reflete a pobreza e a pressão de parceiros, família e comunidade. E em muitos casos, ela também é resultado de violência sexual ou coerção". Ainda de acordo com o relatório, meninas que permanecem na escola por mais tempo são menos propensas a engravidar.
 
Delas

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