Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 13 de junho de 2015

Remédio para ereção tem agora versão em pomada

Medicamento já existia em forma de injeção e comprimido. Com eficácia de 86%, pode ser usado por quem tem problema cardíaco, ao contrário das pílulas
 
Uma pomada pode facilitar a vida dos homens que têm problemas de ereção. O Alprostadil, remédio usado para combater a disfunção erétil, já existia na forma de comprimido e de injeção, mas agora ganhou a nova versão. Entre as vantagens, estaria a de não ter contraindicação para cardíacos, ao contrário das pílulas.
 
A duração do efeito, porém, seria menor. A medicação foi testada em cerca de 600 homens e teve uma eficácia de 86%, segundo estudo publicado na revista ‘Urology’.
 
“É uma opção a mais”, afirma Antônio de Moraes Jr., chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia. A pomada é usada na ponta do pênis, e a ereção acontece entre cinco e trinta minutos depois. “Ela cai na corrente sanguínea e gera uma vasodilatação, que vai levar à ereção”, explica Antônio.
 
A principal vantagem é a de poder ser usada por pacientes que tomam remédios com nitrato, por problemas no coração. Os efeitos da pomada, no entanto, duram até quatro horas. Já os dos comprimidos variam entre os de curta duração, de 8 a 12 horas, e os de longa duração, que vão até 36 horas.
 
Álcool pode atrapalhar
Não existe contraindicação para quem consumir bebidas alcoólicas, mas Antônio afirma que o efeito do remédio pode ser diminuído. Também não há restrição em relação à idade. “Não tem idade que impeça. Mas geralmente os mais jovens não precisam”, garante o urologista. A exceção são aqueles que, mesmo sem problemas, querem “turbinar” a ereção.
 
Antônio alerta, no entanto, que não é recomendado exagerar no uso do remédio. “A hiperdosagem pode trazer efeitos indesejáveis nos aparelhos digestivo e neurológico”, alerta Antônio. A pomada precisa ser liberado pela Anvisa para ser vendida no Brasil. A farmacêutica responsável, no entanto, ainda não fez o pedido do registro.

O Dia

Nenhum comentário:

Postar um comentário