A combinação de doença cardíaca, diabetes e derrame cerebral pode reduzir em mais de 20 anos a expectativa de vida
E nos casos de diabetes e ataque cardíaco a redução da vida útil pode chegar a uma década. Essas são as conclusões de um estudo da Universidade de Cambridge, publicado no periódico Jama, da Associação Médica Americana, nesta semana.
O risco é cada vez maior se os três problemas surgirem juntos até os 40 anos de idade. Em casos como este, a expectativa de vida tem redução de até 23 anos, apontam os cientistas.
No entanto, estima-se que a maioria dessas doenças pode ser prevenida pela prática regular de exercícios físicos e por uma dieta saudável que evite o sobrepeso, além de evitar fumar e beber demais.
Segundo os cientistas, que analisaram 1,2 milhão de pessoas e 135 mil mortes ligadas a essas doenças, e calcularam as possibilidades, homens com até 40 anos que tinham diabetes e que já tinham sofrido um ataque cardíaco e um derrame poderiam esperar para ter a sua vida abreviada em 23 anos, enquanto mulheres na mesma situação teriam uma redução de 20 anos.
“Nós mostramos que ter uma combinação de diabetes e doença cardíaca está associada com uma esperança de vida substancialmente mais baixa”, disse Emanuele Di Angelantonio, da Universidade de Cambridge, principal autora do estudo. A pesquisadora descobriu, por sua vez, que a perda de vida útil tendia a ser maior quanto mais jovem fosse o doente.
“Um indivíduo nos seus 60 anos, que apresenta as mesmas condições de saúde [as três doenças apontadas] tem uma redução média da expectativa de 15 anos de vida”, afirma Di Angelantonio. A redução é um pouco menor se o idoso apresentar dois dos problemas: 12 anos.
Já entre as mulheres com até 60 anos de idade, as estimativas correspondentes foram de 13 anos de expectativa de vida reduzida nas que apresentavam dois dos problemas de saúde apontados e 16 anos nas que tinham sofrido de diabetes, derrame e um ataque cardíaco.
UOL
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