Apesar dos esforços, especialistas de mercado entrevistados pelo veículo Fiercehealthcare dizem que ainda é preciso melhorar a forma com que as instituições de saúde lidam com os profissionais de saúde envolvidos em eventos adversos (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, entre outros).
Para Michael Cohen, presidente do Institute for Safe Medication Practices (ISMP), localizado no estado da Pensilvânia (EUA), os profissionais precisam de apoio, pois “certamente não escolheram a área da saúde para machucar as pessoas”.
Segundo reportagem, a maioria dos eventos adversos são de natureza sistêmica, e não causado por alguém em específico. Dessa forma, as organizações têm de estar atentas ao funcionamento do sistema de medicação por exemplo, para minimizar os erros.
O Hackensack University Medical Center, de Nova Jersey (EUA), tem um programa de assistência ao empregado, que é acionado toda vez que um evento adverso ocorre. O serviço, que funciona 24//7, tem uma abordagem bem próxima do funcionário, para mantê-lo confortável quando envolvido em circunstâncias como essas.
Outro exemplo é o do Greater Baltimore Medical Center, que também estabeleceu iniciativa semelhante, disponibilizando uma equipe de socorristas treinados para ouvir os cuidadores que cometeram erros e estão enfrentando a repercussão disso ou passando por estresse.
Os profissionais entrevistados pelo Fiercehealthcare afirmam que as organizações não têm processos estruturados para lidar com o que chamam de “as segundas vítimas”, mas que muitas começam, aos poucos, a compreender a importância dessa iniciativa.
Saúde Business
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