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sábado, 15 de agosto de 2015

Entenda a importância de vacinar seu filho contra a paralisia infantil

Vacinação contra poliomielite começa nesse sábado (15); bebês de dois meses até crianças de cinco anos devem comparecer aos postos de saúde para tomar a dose
 
O Zé Gotinha, figura que representa a vacina da poliomielite, dará as caras novamente neste sábado (15), no início da campanha de vacinação em todo o Brasil. Crianças entre dois meses e cinco anos de idade devem tomar doses da vacina para evitar contrair o vírus que causa paralisia infantil, doença grave que atinge a medula e paralisa o movimento de crianças, podendo mesmo até levar à morte.
 
O médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do laboratório Delboni Auriemo, Ricardo Cunha, diz que, embora não se tenha relatos de casos no Brasil há anos, é importante que a população esteja vacinada, já que a doença não está erradicada em outros países. Dessa forma, com a vinda de estrangeiros para cá ou brasileiros que fizeram viagens ao exterior, o vírus pode ser reintroduzido e atingir as crianças não vacinadas. “Não podemos parar as campanhas de vacinação enquanto a doença não for efetivamente erradicada no mundo todo”, diz Cunha.
 
A poliomielite é uma doença grave e sem tratamento, apenas a prevenção fornecida pela vacina. Transmitido por alimentos ou água contaminada, o vírus entra pela boca e, no primeiro momento, vai para o intestino. Depois disso, se aloja na raiz da medula espinhal.
 
“Até o vírus se alojar na medula, a pessoa terá uma virose como qualquer outra, com sintomas parecidos aos de uma gripe”, diz o médico sanitarista. “Depois que ele se aloja na medula, começa a gerar um processo inflamatório e, a partir daí, acontecem as manifestações da paralisia. Pode ir até um determinado nível e parar, mas pode evoluir até a morte”, detalha.
 
Deverão ser vacinadas crianças entre dois meses e cinco anos. As duas primeiras doses, tomadas no segundo e quarto mês de vida, devem ser injetáveis. Depois disso, o Zé Gotinha entra em ação. As doses subsequentes deverão acontecer aos seis meses, 15 meses e um reforço aos cinco anos.
 
Tomar mais doses do que essas recomendadas, no entanto, não traz problemas à criança. Há duas campanhas de vacinação anuais, e se os responsáveis levarem a criança para vacinar todo ano, a chance de esquecer um reforço é menor.
 
Vírus enfraquecidos
Há dois tipos de vacinas: a injetável, que é feita com três tipos de vírus mortos e a gotinha, feita com os mesmos três tipos de vírus vivos, mas enfraquecidos. No sistema público, as duas primeiras doses da vacina, obrigatoriamente, deverão ser injetáveis (o Ministério da Saúde não permite que seja a de gota), e as subsequentes são as de gotinha. Quem optar por vacinar o filho no sistema privado, no entanto, receberá todas as doses de forma injetável.
 
iG

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