Até 2016, todas as embalagens de medicamentos deverão conter uma identificação única, capaz de recuperar o histórico, a localização do produto e procedência legal. Trata-se do Sistema Nacional de Controle de Medicamento (SNCM), que com um código de barras acoplado ao produto permite o monitoramento de toda a trajetória do medicamento, da produção até a prateleira das farmácias.
Em uma instituição de saúde, insumos médicos são os responsáveis pelo segundo maior custo, perdendo apenas para a folha de pagamento. Em média, o desperdício atinge 30% dos estoques e o índice de obsolescência chega a 20%, o que pode levar a perdas de até 15% da margem financeira do local. Além disso, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 20% dos medicamentos vendidos no Brasil são falsos.
Além de evitar fraudes e roubos, o rastreamento de insumos médicos por código de barra permite uma gestão mais eficaz dos riscos na cadeia dos produtos farmacêuticos e dá ao consumidor a garantia de segurança. Com ele, será possível identificar fontes de desvios de qualidade e reduzir os custos logísticos dos fabricantes, o que de certa forma podem impactar no preço final do produto.
Guia da Pharmacia
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