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Pernas cansadas, sensação de peso, dores e queimação podem ser sintomas de varizes. Muitas pessoas acreditam que se trata apenas de uma questão estética quando, na verdade, é uma doença crônica, que já afeta aproximadamente 70% da população brasileira. Mas uma nova técnica promete acabar com este problema. E o melhor: sem dor e com resultado imediato.
A Clacs (Cryolaser e Cryo escleroterapia) é a nova aliada de combate às varizes que combina laser, escleroterapia e jatos de ar gelado na pele. Na prática, se reduz as repetidas agulhadas e se consegue secar os vasinhos bem mais rápido.
É indicada para tratar desde casos mais severos, com risco de feridas, até aqueles vasinhos mais finos e superficiais, chamados telangiectasias, podendo ser aplicada em todo o corpo, desde as pernas até a face. A nova técnica será apresentada no 41º Congresso Brasileiro de Angiologia e de Cirurgia Vascular, que começa hoje e vai até o dia 10, no Rio de Janeiro.
As varizes são veias tortuosas dilatadas que pioram progressivamente, e quando não tratada corretamente pode causar diversas complicações, como úlceras venosas (feridas) e insuficiência venosa crônica. É quando as veias das pernas se tornam incapazes de bombear um volume suficiente de sangue de volta ao coração.
A maior incidência é no sexo feminino: de 2,5 a três casos de mulher com varizes para cada homem. Fator hereditário, gestação, reposição hormonal, anticoncepcionais, hábitos alimentares ruins e obesidade podem contribuir.
O tratamento com a Clacs começa com o resfriamento da pele a uma temperatura de até –20º C, que ajuda a diminuir a dor no local das aplicações. Em seguida, o especialista usa o laser, que emite pulsos de luz que atravessam as camadas mais superficiais da pele e alcançam os vasos, provocando seu fechamento sem causar danos ao tecido cutâneo. A grande vantagem é o tempo de duração do tratamento.
“Observamos em consultório resultados de 20% a 30% mais rápidos. Em média, são indicadas pelo menos duas sessões”, garante o médico angiologista Julio Cesar Peclat de Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio (SBACV-RJ).
A administradora Fabiana Montenegro já fez duas sessões e aprovou o tratamento. Ela já passou por aplicações simples e também pela cirurgia convencional de remoção da safena, mas resolveu procurar o tratamento após indicação de uma amiga.
“Queria um resultado rápido e realmente eficaz. Após apenas duas sessões já voltei a usar shorts, reduziu muito. Além disso, foi o tratamento menos doloroso que já fiz”, afirma.
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