É comum a mulher se preocupar com seu consumo de cálcio apenas quando está próxima da menopausa. Mas, na verdade, ter atenção com a quantidade do mineral ingerido e com a sua absorção adequada pelo organismo, desde muito cedo, trará benefícios para a vida toda, pois isso ajuda a evitar o desgaste e a perda de massa óssea.
Estudos mostram que a ingestão adequada de cálcio durante a infância e adolescência é essencial para o desenvolvimento da saúde óssea. É nessa fase que se ganha a maior parte da massa óssea que teremos na idade adulta e esse mineral é essencial para conseguir um esqueleto forte. No geral, o pico do ganho ósseo é atingido entre 20 e 25 anos. Um corpo adulto contém aproximadamente entre 1.000 g e 1.500 g de cálcio, quantidade esta que depende do gênero, raça e tamanho do corpo. Desse total, 99% são responsáveis pela rigidez do esqueleto.
A partir dos 30 anos, a atenção com esse nutriente ganha ainda mais relevância, pois é quando há uma perda diária considerável de cálcio, por meio da pele, cabelo, unhas, suor, urina e secreções digestivas, em quantidades que vão de 4 a 8 mL/dia, dependendo da atividade física e de outros constituintes da dieta, tais como o sódio.
Um consumo adequado de cálcio na juventude pode ajudar no aumento da massa óssea e, com isso, diminuir o risco de desenvolver osteoporose. “Atualmente, o estilo de vida da mulher jovem moderna a deixa cada vez mais exposta ao desenvolvimento precoce da osteoporose.
Dietas de restrição calóricas, que cortam produtos lácteos da rotina, terão impacto direto na qualidade de vida dessa mulher no futuro, uma vez que o leite e os laticínios não gordurosos são as principais fontes de cálcio”, explica o ginecologista e obstetra, Dr. Luciano de Melo Pompei.
Foto: Shutterstock
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Fonte: SEGS.com.br / Guia da Farmacia
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