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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Cientistas criam microssensores para captar dados do corpo humano

Sensor com tamanho de grão de poeira fornece dados em tempo real. Estratégia poderá ser usada para tratar epilepsia ou para controlar próteses

 Microssensor sem fio deve tornar possível monitorar atividade neural em tempo real quando implantado dentro do corpo   (Foto: UC Berkeley/Handout via Reuters)
Microssensor sem fio do tamanho de um grão de poeira deve tornar possível monitorar atividade neural em tempo real quando implantado dentro do corpo (Foto: UC Berkeley/Handout via Reuters)

Cientistas estão desenvolvendo sensores sem fio do tamanho de um grão de poeira para serem implantados dentro do corpo e seguir a atividade neural em tempo real, oferecendo uma potencial nova forma de monitorar ou tratar uma série de condições, incluindo epilepsia e controle de próteses da próxima geração.

Os minúsculos dispositivos foram testados com sucesso em ratos, e poderiam ser testados em pessoas dentro de dois anos, disseram os pesquisadores.

"Você quase pode pensar nisso como uma espécie de Fitbit de tecido profundo, onde você recolhe uma grande quantidade de dados que hoje nós pensamos ser de difícil acesso", disse Michel Maharbiz, professor associado de engenharia elétrica e ciência da computação da Universidade de Califórnia, Berkeley.

A Fitbit Inc vende dispositivos vestíveis que medem dados, incluindo a frequência cardíaca, qualidade do sono, número de passos e degraus percorridos, e muito mais.

As atuais tecnologias médicas empregam uma variedade de eletrodos ligados por fios em diferentes partes do corpo para monitorizar e tratar condições que variam desde arritmia cardíaca a epilepsia. A ideia aqui, de acordo com Maharbiz, é tornar essas tecnologias em métodos sem fio.

Os novos sensores não têm necessidade de fios ou baterias. Eles usam ondas de ultrassom tanto para energia como para captar dados a partir do sistema nervoso.

Os pesquisadores disseram que esses sensores sem fio potencialmente poderiam dar a pessoas amputadas ou tetraplégicas um meio mais eficiente de controlar dispositivos protéticos futuros.

G1

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