Os acidentes domésticos são muito comuns. Mesmo com todo o cuidado, há objetos e situações que podem tornar todas as divisões da casa um perigo iminente. Quedas, pancadas na cabeça, tropeços e escorregões, principalmente entre crianças e idosos, são comuns dentro das residências, e podem ter graves complicações.
Ao contrário do que se pensa, são esses acidentes os maiores responsáveis anualmente por milhares de traumatismos cranianos e da coluna vertebral, chamados de neurotraumas.
De acordo com o Ministério da Saúde, 70% das quedas entre idosos e crianças acontecem dentro de casa, 30% destes acidentes causam a morte de idosos e pelo menos 40% causam alguma lesão grave, principalmente no cérebro e na medula.
O neurocirurgião colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis, em Missouri (EUA), e introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil, Paulo Porto de Melo, alerta que as causas de neurotraumas não são apenas as colisões de trânsito ou atos de violência. Estatisticamente, a maioria dos acidentes acontece em casa, em situações banais, que poderiam ser evitadas.
Um tapete que não está com proteção antiderrapante, uma gaveta da cômoda aberta, a porta de um armário, um fio do telefone solto, podem provocar quedas e traumatismos com consequências muito graves. Por vezes, esses acidentes são tão graves que levam à morte.
Pequenas atitudes que evitam grandes problemas
Os dados são preocupantes, mas algumas mudanças simples nas residências podem prevenir estes imprevistos. Pequenas modificações na decoração, como na organização dos móveis, já tornam a casa um ambiente mais seguro para se viver.
É preciso recalcular a altura dos armários, para que estes estejam na altura do braço, assim como ter um ambiente mais iluminado e afastar os móveis para deixar a passagem entre os cômodos livre. A utilização de escadas e bancos para alcançar prateleiras também não é recomendada.
A atenção deve ser redobrada no banheiro e o uso de barras de proteção é essencial para evitar escorregões e quedas em que pode ocorrer um neurotrauma. Tombos e tropeços em tapetes e móveis baixos também são frequentes, sendo que a melhor opção é retirá-los do caminho.
— Iniciativas simples como a redisposição de móveis podem prevenir acidentes e até salvar vidas. As ocorrências com idosos e crianças são muito comuns, por isso merecem uma atenção especial — alerta Melo.
O que é o neurotrauma?
O neurotrauma é o conjunto de lesões traumáticas que afetam o crânio, o cérebro, a coluna, a medula e os nervos periféricos. Ele é considerado, hoje, uma das principais causas de morte geral no mundo contemporâneo e, além disso, acarreta uma grande demanda de recursos para tratamento e reabilitação de pacientes.
Estima-se que 15% dos pacientes com trauma na coluna vertebral têm comprometimento neurológico. Muitas pessoas que sofrem o neurotrauma ficam, por um longo período, com algum tipo de dependência para desenvolverem suas atividades diárias, explica o neurocirurgião.
Transforme a sua casa num lugar mais seguro
Os acidentes domésticos podem ter consequências muito graves e até fatais. Saiba como evitá-los:
— Evite o uso de tapetes escorregadios dentro do ambiente familiar
Ao contrário do que se pensa, são esses acidentes os maiores responsáveis anualmente por milhares de traumatismos cranianos e da coluna vertebral, chamados de neurotraumas.
De acordo com o Ministério da Saúde, 70% das quedas entre idosos e crianças acontecem dentro de casa, 30% destes acidentes causam a morte de idosos e pelo menos 40% causam alguma lesão grave, principalmente no cérebro e na medula.
O neurocirurgião colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis, em Missouri (EUA), e introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil, Paulo Porto de Melo, alerta que as causas de neurotraumas não são apenas as colisões de trânsito ou atos de violência. Estatisticamente, a maioria dos acidentes acontece em casa, em situações banais, que poderiam ser evitadas.
Um tapete que não está com proteção antiderrapante, uma gaveta da cômoda aberta, a porta de um armário, um fio do telefone solto, podem provocar quedas e traumatismos com consequências muito graves. Por vezes, esses acidentes são tão graves que levam à morte.
Pequenas atitudes que evitam grandes problemas
Os dados são preocupantes, mas algumas mudanças simples nas residências podem prevenir estes imprevistos. Pequenas modificações na decoração, como na organização dos móveis, já tornam a casa um ambiente mais seguro para se viver.
É preciso recalcular a altura dos armários, para que estes estejam na altura do braço, assim como ter um ambiente mais iluminado e afastar os móveis para deixar a passagem entre os cômodos livre. A utilização de escadas e bancos para alcançar prateleiras também não é recomendada.
A atenção deve ser redobrada no banheiro e o uso de barras de proteção é essencial para evitar escorregões e quedas em que pode ocorrer um neurotrauma. Tombos e tropeços em tapetes e móveis baixos também são frequentes, sendo que a melhor opção é retirá-los do caminho.
— Iniciativas simples como a redisposição de móveis podem prevenir acidentes e até salvar vidas. As ocorrências com idosos e crianças são muito comuns, por isso merecem uma atenção especial — alerta Melo.
O que é o neurotrauma?
O neurotrauma é o conjunto de lesões traumáticas que afetam o crânio, o cérebro, a coluna, a medula e os nervos periféricos. Ele é considerado, hoje, uma das principais causas de morte geral no mundo contemporâneo e, além disso, acarreta uma grande demanda de recursos para tratamento e reabilitação de pacientes.
Estima-se que 15% dos pacientes com trauma na coluna vertebral têm comprometimento neurológico. Muitas pessoas que sofrem o neurotrauma ficam, por um longo período, com algum tipo de dependência para desenvolverem suas atividades diárias, explica o neurocirurgião.
Transforme a sua casa num lugar mais seguro
Os acidentes domésticos podem ter consequências muito graves e até fatais. Saiba como evitá-los:
— Evite o uso de tapetes escorregadios dentro do ambiente familiar
— Use os corrimãos nas escadas e sempre caminhe devagar
— Ao subir em escadas móveis, peça sempre para alguém segurá-lo para dar maior segurança
— Quando alguma área da residência estiver sendo lavada ou encerada, evite a passagem de outras pessoas
— Use calçados adequados ao lavar os pisos para evitar possíveis escorregões
— Se for idoso, instale barras fixas no banheiro, próximas ao vaso sanitário e chuveiro
— Evite colocar tapetes pequenos pela casa
— Não coloque muitos móveis no mesmo ambiente para que não atrapalhe a passagem
— Não deixe os ambientes mal iluminados
— Conserte tacos soltos e os pisos quebrados
— Tome cuidado com piso escorregadio, molhado ou encerado
— Evite prateleiras altas ou de difícil alcance
Fonte Zero Hora
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