Reprodução:DiginfoNews Protótipo desenvolvido durante os estudos é um sensor de toque, com uma matriz de 12x12 sensores em um circuito de 4,8 x 4,8 centímetros |
Pesquisadores da Ásia e Europa desenvolveram o mais leve e fino circuito orgânico do mundo que, em um futuro próximo, pode ser usado em uma variedade de aplicações de saúde. A partir desta novidade poderão ser desenvolvidos sistemas de saúde de monitoramento, instrumentos médicos, e até mesmo peles robóticas.
Os circuitos são extremamente leves, flexíveis, duráveis e finos, e adaptáveis à qualquer superfície. Eles têm 2 microns de espessura, pesando apenas 3g/m² (30 vezes mais leve uma folha de papel ou mais leves que uma pena). Eles também possuem um raio de curvatura de 5 microns, o que significa que podem ser amassados em uma bola, sem se romper. Devido a essas propriedades, os pesquisadores já os estão chamando de "imperceptible electronics" (eletrônicos imperceptíveis), que podem ser colocados em qualquer superfície e até mesmo usado sem restringir o movimento de usuários.
Se colocado sobre uma superfície de borracha, torna-se extensível, capaz de suportar até 233% de tensão de tração, enquanto retém a funcionalidade completa. Outra grande vantagem é sua fabricação em em rolos de filme plástico, facilitando sua produção em série, com conseguente diminuição de custo.
O protótipo desenvolvido durante os estudos é um sensor de toque, com uma matriz de 12x12 sensores em um circuito de 4,8 x 4,8 centímetros. Ela é composta de duas camadas, uma de circuito integrado e outra sensor táctil. "Acredito que este desenvolvimento vai abrir uma ampla gama de novas aplicações," afirma Someya
A pesquisa esta sendo realizada por um grupo liderado pelos professores Takao Someya e Tsuyoshi Sekitani, da Universidade de Tóquio, que participam do Exploratory Research for Advanced Technology (ERATO) programa patrocinado pela Japan Science and Technology Agency (JST), em colaboração com o grupo de Siegfried Bauer na Johannes Kepler University (JKU) Linz, na Áustria.
Os resultados desta pesquisa foram publicados no 25 de julho de 2013 edição da revista Nature.
Fonte isaude.net
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