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terça-feira, 30 de julho de 2013

Circuitos mais finos do mundo abrem caminho para "eletrônica imperceptível"

Protótipo desenvolvido durante os estudos é um sensor de toque, com uma matriz de 12x12 sensores em um circuito de 4,8 x 4,8 centímetros
Reprodução:DiginfoNews
Protótipo desenvolvido durante os estudos é um sensor
de toque, com uma matriz de 12x12 sensores em um circuito
 de 4,8 x 4,8 centímetros
Os circuitos poderão ser usados em sistemas monitoramento de saúde, instrumentos médicos e peles robóticas
 
Pesquisadores da Ásia e Europa desenvolveram o mais leve e fino circuito orgânico do mundo que, em um futuro próximo, pode ser usado em uma variedade de aplicações de saúde. A partir desta novidade poderão ser desenvolvidos sistemas de saúde de monitoramento, instrumentos médicos, e até mesmo peles robóticas.

Os circuitos são extremamente leves, flexíveis, duráveis e finos, e adaptáveis à qualquer superfície. Eles têm 2 microns de espessura, pesando apenas 3g/m² (30 vezes mais leve uma folha de papel ou mais leves que uma pena). Eles também possuem um raio de curvatura de 5 microns, o que significa que podem ser amassados em uma bola, sem se romper. Devido a essas propriedades, os pesquisadores já os estão chamando de "imperceptible electronics" (eletrônicos imperceptíveis), que podem ser colocados em qualquer superfície e até mesmo usado sem restringir o movimento de usuários.

Se colocado sobre uma superfície de borracha, torna-se extensível, capaz de suportar até 233% de tensão de tração, enquanto retém a funcionalidade completa. Outra grande vantagem é sua fabricação em em rolos de filme plástico, facilitando sua produção em série, com conseguente diminuição de custo.

O protótipo desenvolvido durante os estudos é um sensor de toque, com uma matriz de 12x12 sensores em um circuito de 4,8 x 4,8 centímetros. Ela é composta de duas camadas, uma de circuito integrado e outra sensor táctil. "Acredito que este desenvolvimento vai abrir uma ampla gama de novas aplicações," afirma Someya

A pesquisa esta sendo realizada por um grupo liderado pelos professores Takao Someya e Tsuyoshi Sekitani, da Universidade de Tóquio, que participam do Exploratory Research for Advanced Technology (ERATO) programa patrocinado pela Japan Science and Technology Agency (JST), em colaboração com o grupo de Siegfried Bauer na Johannes Kepler University (JKU) Linz, na Áustria.

Os resultados desta pesquisa foram publicados no 25 de julho de 2013 edição da revista Nature.
 
Fonte isaude.net

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