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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Informação: do dado à tomada de decisão

Cada vez mais, o tema “Sistemas de Informação” vem se transformando em objeto de importantes discussões no âmbito da Saúde. Por outro lado, pouco se tem clareza de como este recurso tem impacto, sob o ponto de vista assistencial, já que no aspecto econômico-financeiro sua aplicabilidade é mais evidente. Entre as várias aplicações dos chamados Sistemas de Informação, está a utilização dos mesmos enquanto base para tomada de decisão. E, por decorrência, o terminologia que logo vem à mente é “indicador de desempenho”. Só que, quando se fala em indicadores, temos que avaliar todo o processo que antecede a sua implantação. Tudo começa com a qualidade da informação, num primeiro momento dos próprios dados, desde de sua obtenção até seu tratamento. Parece óbvio falando assim porém, a qualidade dos dados está longe de ser algo trivial já que existem desafios até de ordem conceitual. Por exemplo, num processo de Benchmarking, como pode-se comparar a taxa de ocupação de diferentes unidades hospitalares se conceitos tais como “leito bloqueado” ou “leito extra” forem diferentes entre as estas unidades? Já o tratamento dos dados, pode ser algo ainda mais complexo pois implica numa revisão de fluxos e até a capacitação dos profissionais envolvidos no processo. Sua correção implica num conhecimento profundo dos fluxos hospitalares, associado às melhores práticas e experiências, inclusive, internacionais. Tendo esta etapas vencidas e, em tese uma informação pode ser considerada confiável. Só aí, a preocupação dos gestores pode ser o que se pode fazer com esta informação. E, este é outro campo sujeito a um estudo mais profundo. Assim como somente a coleção de dados não é suficiente, a simples medição que um indicador pode trazer, se não for associada com uma inteligência analítica e de planejamento é igualmente de pouca utilidade. A analogia que pode ser feita é a da simples observação dos instrumentos de um avião desgovernado. Se o piloto não soube o que fazer com esta informação, a catástrofe é inexorável. Portanto, a capacitação dos gestores é fundamental para o sucesso deste tipo de iniciativa. E, sobretudo, cabe reforcar aquilo que, para mim, é o mais importante; Qualquer análise deve evidenciar necessidades objetivas de melhoria, metas claras que tragam resultados relevantes àquele que deve ser o foco de todos os esforços: o paciente. postado por Gustavo de Martini http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=150&arquivo=07/2010

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