Um novo estudo descobriu que morar sozinho pode aumentar o risco de morte relacionada ao consumo de álcool.
Os pesquisadores do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional examinaram as mortes ocorridas antes e depois da redução do preço das bebidas alcoólicas na Finlândia.
Eles acompanharam as fatalidades que podiam ser atribuídas ao abuso de bebidas alcóolicas --doença hepática, intoxicação alcoólica, violência ou acidentes relacionados ao consumo do álcool, entre outras.
Os resultados aparecem na edição de setembro da revista "PLoS Medicine".
Entre as pessoas casadas ou vivendo juntas, a taxa de mortalidade por razões ligadas ao álcool era quase igual antes e depois da redução do preço das bebidas.
Antes da redução, os homens que moravam sozinhos estavam 3,7 vezes mais propensos a morrer de doença hepática --a mais comum entre as doenças relacionadas ao consumo de álcool-- do que os que moravam com outras pessoas.
Após a redução, os homens que moravam sozinhos estavam 4,9 vezes mais propensos a morrer por problemas no fígado.
Antes da redução, o risco de morte por doença hepática para as mulheres que moravam sozinhas era 1,7 vezes maior do que para as mulheres que viviam com outras pessoas. Após a redução, o risco era 2,4 vezes maior.
"Algumas pessoas bebem álcool em excesso porque estão vivendo sozinhas e algumas moram sozinhas porque bebem demais", afirmou Kimmo Herttua, principal autor do estudo. "As duas explicações estão corretas", afirma.
Os pesquisadores afirmaram que a conclusão do estudo talvez não se aplique a outras populações e culturas.
Fonte Folhaonline
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