Por meio de treinamentos para médicos e enfermeiros que trabalham nas emergências, as instituições visam reduzir a taxa de mortalidade por IAM
A Philips em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), com o suporte da Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, realizará o Projeto Infarto, que pretende levar treinamento ministrado por uma equipe de cardiologistas da a 450 médicos, enfermeiros e farmacologistas da rede municipal de saúde.
Como parte da plataforma De Peito Aberto, a ideia é levar instrução aos profissionais sobre a importância do diagnóstico correto dentro do tempo necessário e a aplicação adequada do trombolítico na emergência, se indicada.
Por meio dos treinamentos, as instituições visam reduzir a taxa de mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) durante os primeiros atendimentos nos setores de emergência através de um plano de avaliação e reciclagem dos profissionais de saúde.
“Fazemos, no Brasil, uma quantidade muito pequena de tratamento do IAM com o cateterismo e a angioplastia, bem como com a chamada trombólise química, ou seja, a injeção de uma substância que ‘dissolve’ o coágulo dentro da artéria do coração para voltar a passar sangue. Só com o treinamento adequado e o medicamento no momento certo conseguiremos salvar muitas vidas, com um custo que não é alto, já que o infarto, quando não é fatal, leva a dias de internação”, explica o presidente da SOCESP, Luiz Antonio Machado César, em comunicado.
As taxas de mortalidade hospitalar por infarto, em São Paulo, variam de 7% a 35%. Nos hospitais não especializados em cardiologia esse índice é frequentemente maior que 15%. Segundo César, os motivos do elevado índice podem ser três: a ida tardia do paciente ao hospital, após as primeiras doze horas do início dos sintomas; o diagnóstico inadequado no hospital dentro do tempo necessário; e o não tratamento com trombolítico na emergência, como é indicado.
‘De Peito Aberto’ é uma plataforma criada pela Philips em parceria com um comitê diretivo composto por seis cardiologistas, e que visa discutir melhores práticas na abordagem e tratamento de pacientes que apresentam a Síndrome Coronariana Aguda.
Fonte SaudeWeb
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