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domingo, 22 de janeiro de 2012

Pré-natal perfeito

Fique atenta a todos os exames que devem ser realizados e veja quando fazê-los

O pré-natal ideal começa antes mesmo da concepção. A mulher que está com planos de engravidar deve se preparar fazendo todos os exames necessários como sorologia, hemograma, urina e papanicolaou.

Com os resultados em mãos, é hora de tentar prevenir que o futuro bebê tenha malformação. Para isso, os médicos receitam suplementação de ácido fólico três meses antes do início da gravidez.

Caso essa preparação não tenha sido feita, é essencial que a futura mamãe marque logo uma consulta com seu ginecologista de confiança.

“O médico vai estabelecer a rotina de pré-natal e pedir os exames de sangue e urina necessários para afastar qualquer possível infecção ou risco de aborto”, afirma Luis Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que sejam realizadas pelo menos seis consultas durante toda a gestação. No entanto, os médicos preferem fazer esse acompanhamento de maneira ainda mais intensa.

“Em uma gravidez sem intercorrência, uma consulta por mês é suficiente até o início do oitavo mês (ou 32 semanas). A partir daí, a ida ao consultório passa a ser quinzenal e partir da 37ª semana o acompanhamento é semanal”, esclarece a obstetra Flavia Fairbanks.

Ultrassom
Nas próximas duas semanas logo após a descoberta da gravidez a mulher vai realizar o primeiro ultrassom, para verificar se o feto está se desenvolvendo bem e se a gestação é única ou gemelar. É o momento em que a mãe toma contato com o batimento cardíaco do bebê.

Na sequência, o ultrassom morfológico será realizado entre a 11ª e 14ª semanas, quando o especialista vai rastrear possíveis malformações ou síndromes como Down ou Patau. Fetos anencéfalos também são descobertos por meio desse exame

“Quando tudo vem normal, 80% das patologias mais graves já foram afastadas”, revela Fairbanks.

Com aproximadamente 20 semanas, a gestante volta ao laboratório. Nesse período o exame vai verificar os órgãos do bebê, pernas, braços e crescimento. No terceiro trimestre, por volta da 34ª ou 35ª semana, é necessário fazer o último ultrassom, que vai observar o desenvolvimento da criança e o líquido amniótico.

“Em geral faz o exame com Doppler fluxometria para ver o fluxo do bebe, se está recebendo boa oxigenação”, diz Leite.

Exames complementares
O exame rotineiro de ultrassom nem sempre consegue precisar se a saúde cardíaca da criança está realmente em dia, por isso, em alguns casos é indicado a realização de um ecocardiograma fetal. O exame é simples, rápido e nada invasivo.

Na 24ª semana, é feito o teste para diabetes gestacional. Se o resultado vier com alteração, ele é confirmado com outro exame chamado de curva glicêmica. Na semana seguinte, a 25ª, é preciso ficar atento para inchaços pelo corpo e pressão arterial elevada, que podem ser sinais de pré-eclampsia, doença que está entre as principais causas diretas de mortalidade materna.

Atividade física e alimentação
Embora o bebê esteja se alimentando junto com a mãe, a gestante não deve “comer por dois”. O ideal é que ela ganhe de sete a 11 quilos, no máximo.

“Quanto menos ela engordar, menor será a chance de inchar, melhor para o parto e para a recuperação”, avalia o obstetra do Santa Joana.

Para Flavia Fairbanks, a mulher também deve ter parcimônia na utilização do sal (em grande quantidade pode causar hipertensão, mas restringi-lo também pode ser prejudicial) e do açúcar, este último por causa da diabetes. No prato da grávida não podem faltar legumes, verduras e alimentos ricos em fibras para ajudar o intestino a funcionar melhor. Beber muito líquido faz parte das recomendações para evitar quedas de pressão, além de favorecer o desenvolvimento da criança.

Para manter o peso e a saúde em dia, a gestante pode optar por atividades físicas como a ioga, o pilates ou até mesmo uma caminhada na esteira. Sempre com baixo impacto. Fazer atividade física melhora a circulação, dizem os especialistas.

Vacinas
Para aquelas que se prepararam, o ginecologista deve ter indicado a vacinação necessária até seis meses antes. No entanto, quem não está com a carteirinha em dia, terá que tomar a vacina antitetânica e, para profissionais de saúde ou com alto risco de contrair hepatite, de hepatite B. A vacina contra a gripe A também pode ser tomada.

Quando ligar para o médico?
A gestante deve ter confiança no médico e saber que, qualquer indício de que algo não está bem, é possível contatá-lo. “É preciso orientá-la, desta forma, ela fica mais segura. A mulher não deve tomar remédio sem o consentimento do obstetra e se sentir dores, ou tiver algum sangramento deve ligar para o médico imediatamente”, aconselha Leite.

Fonte Delas

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