Rio de Janeiro – As unidades de tratamento intensivo (UTI) do estado do Rio
vão ganhar 678 leitos. Do total, 69 serão destinados, em caráter de urgência,
para os hospitais federais e para o Instituto Nacional de Traumatologia e
Ortopedia (Into). Os demais, 221 vão para postos em UTI e 388 para clínica
médica, anunciou 0ontem (11) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
“O perfil [do Sistema Único de Saúde
-SUS] mudou muito. Então, estamos fazendo um diagnóstico da necessidade do novo
perfil de leitos. Os leitos criados no Rio de Janeiro são fruto desse estudo que
identificou as novas necessidades de saúde da população, sobretudo, para a
continuidade do tratamento nas urgências e leitos de UTI”, disse o ministro.
Padilha espera que com os novos
leitos diminuam o tempo de espera, que segundo ele, é a principal preocupação do
Ministério da Saúde. A iniciativa faz parte do S.O.S Emergências, que aprimora a
gestão e qualifica o atendimento nos maiores prontos-socorros do SUS.
O funcionamento dos novos leitos
custará ao governo federal R$ 94,8 milhões por ano, sendo R$ 12,8 milhões nas
unidades federais. Os hospitais estaduais contemplados com os leitos são: os
hospitais Getúlio Vargas (18), de Anchieta (5), Carlos Chagas (16), Albert
Schweitzer (45) e São Francisco de Assis (27).
Padilha anunciou ainda investimentos
de R$ 11,8 milhões para custear a criação de 45 leitos de UTI no Hospital
Municipal Dom Pedro II, de 65 em hospitais da zona oeste da cidade e 160 de
clínica médica, com repasse do ministério de R$ 31,8 milhões. Os leitos clínicos
servirão de retaguarda para os hospitais que fazem atendimento de urgência e
emergência no Rio de Janeiro, dos quais dois – o Miguel Couto e Albert
Schweitzer – integram o SOS Emergências.
Em junho deste ano, o Ministério da
Saúde anunciou investimentos de R$ 374,4 milhões para expansão da capacidade de
atendimento nos serviços de urgência e emergência no Rio de Janeiro,
beneficiando a capital fluminense e mais 19 municípios da região
metropolitana.
Na parte da manhã o ministro
participou da cerimônia de inauguração do primeiro e único equipamento de
ressonância cardíaca e de mama na rede pública disponível para os pacientes do
SUS. É o terceiro aparelho de ressonância do Centro de Diagnóstico por Imagem do
Governo do Estado (Rio Imagem), fundado há um ano, no centro da capital
fluminense, e vai dobrar a capacidade de atendimento por ressonância que chega a
20 mil exames por mês.
“Um dos grandes desafios do país é
aumentar o número de mamografias, e iniciativas como essas são muito importantes
para suprir a demanda e diminuir o tempo de espera, aliado à humanização do
tratamento”, ressaltou Padilha.
Fonte Agência Brasil
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