Diagnóstico precoce da doença aumenta chances de cura
O diagnóstico precoce do câncer na infância evita o tratamento agressivo e
aumenta as chances de cura. Entre as crianças, a leucemia é o que mais ocorre:
representa 23% dos casos na faixa etária de até 19 anos, de acordo com o
Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para identificar a doença, é importante que
os pais observem a ocorrência de sintomas em seus filhos.
Os primeiros manifestos do corpo que podem indicar a leucemia são os
surgimentos de hematomas em locais estranhos, foras de regiões de comum impacto,
com o tórax e o dorso. Sangramentos de gengiva ou urina também são comuns nesses
casos, além da anemia, cansaço, aparência pálida e incidência de febre ou dores
pelo corpo.
A criança não possibilita a prevenção primária, isto é, modificar algum
costume para prevenir a doença. Afinal, ela não fuma ou bebe, por exemplo. O
câncer na infância é raro, mas é a principal causa de morte por doença em países
desenvolvidos — afirma a Coordenadora do Comitê de Oncologia da Sociedade de
Pediatria do Rio Grande do Sul, Mariana Bohns Michalowski.
Os tumores pediátricos são agressivos quando aparecem, mas seu tratamento
apresenta resultados positivos rapidamente. Quando se descobre cedo, a chance de
cura chega a 95% na maioria dos tipos de neoplasias. Diferente da incidência nos
adultos, que geralmente apresenta uma terapia mais demorada. São aproximadamente
10 mil casos de câncer na infância por ano no Brasil.
Os pais devem estar sempre atentos aos sintomas e, em caso de dúvida,
consultar um pediatra. O surgimento da doença pode ser confundido com outros
problemas na saúde ou até com o desenvolvimento dos processos fisiológicos
comuns da criança.
Fonte Zero Hora
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