O uso de botas e luvas de proteção é indispensável para evitar o contato com a água da enchente, o que pode causar infecções na pele |
O lixo acumulado nas ruas ou jogado nos rios favorece a proliferação de insetos e animais que podem causar doenças, como insetos, baratas e ratos. O Ministério da Saúde sugere algumas medidas que podem ajudar na prevenção dessas doenças.
É fundamental a ingestão de água potável. Em caso de desabastecimento, existem duas opções: a primeira é filtrar e ferver a água, e a segunda é procurar nas secretarias municipais ou estaduais o hipoclorito de sódio (2,5%), que é distribuído gratuitamente.
Além disso, o uso de botas e luvas de proteção é indispensável para evitar o contato com a água da enchente, o que pode causar infecções na pele. É preciso ficar atento ao aspecto e qualidade do alimento a ser consumido. Aqueles que tiveram contato com a água das enchentes devem ser descartados, mesmo os de horta.
Entre as doenças que podem ser adquiridas com comida e água contaminadas estão diarreias, vômitos, febre que, em casos mais graves, pode resultar em morte.
A volta para casa só deve ser feita após autorização da Defesa Civil, e a limpeza da residência deve ser realizada com água, sabão e água sanitária, realizada sempre com o uso de equipamentos de proteção, como calças, botas e luvas. A vacinação é importante para evitar doenças como o tétano, sendo que as vacinas estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde.
Devido às inundações, podem ocorrer acidentes com serpentes, aranhas e escorpiões. Por isso, é necessário aumentar a atenção no momento da limpeza, já que esses animais peçonhentos podem se esconder em locais como roupas, móveis e sapatos. A caixa d’água, item esquecido por muitos durante a limpeza, também deve ser lavada.
As principais doenças que podem ocorrer nestas situações são a leptospirose, hepatite A, doenças diarreicas e respiratórias, dengue, febre tifoide e cólera. Além disso, a água que pode ficar acumulada após a inundação pode virar criadouro para o mosquito da dengue.
Fonte Portal da Saúde
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