Os voluntários vão receber, durante quatro meses, doses com porcentagens variáveis da vacina desenvolvida pela equipe do professor Erwann Lorett |
De acordo com as equipes responsáveis, os testes feitas em macacos nesse
período mostraram resultados positivos: o HIV deixou de ser detectado pelos
exames depois de dois meses de tratamento. Os resultados motivaram a Agência
Francesa de Segurança de Remédios a autorizar o início dos testes em
humanos.
Os voluntários vão receber, durante quatro meses, doses com porcentagens
variáveis da vacina desenvolvida pela equipe do professor Erwann Lorett. Se o
resultado for positivo nesses casos, mais 80 pacientes também serão
vacinados.
Mesmo diante da notícia, especialistas recomendam prudência. Os pesquisadores
lembram que a nova esperança para os portadores do HIV não é diretamente
combater o vírus, mas reforçar o sistema imunológico, substituindo os pesados
tratamentos com o coquetel de remédios contra a aids, que tem muitos efeitos
colaterais.
Representantes da Agência Francesa de Pesquisa contra a aids e da associações
de luta contra a doença adotaram um tom de cautela diante da notícia, ao lembrar
que atualmente existem cerca de 25 vacinas contra a Aids sendo testadas no
mundo. Segundo essas instituições, se a eficiência das vacinas for comprovada,
os soropositivos vão poder, na melhor das hipóteses, controlar o vírus, mas não
eliminá-lo do organismo.
*Com informações da Rádio França
Internacional
Fonte Aência Brasil
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