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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Hidrogel permite criar tecido artificial que imita funções do coração

Heart muscle cells aligning and stretching within the MeTro gel material (Image: Khademhos...
Os pesquisadores afirmam que o Metro gel vai servir de modelo
para futuros estudos sobre como as células do coração se comportam
Trabalho vai avançar a forma como os médicos tratam efeitos nocivos causados pelas doenças cardíacas
 
Cientistas do Hospital Brigham and Women, nos EUA, desenvolveram um tecido cardíaco artificial que imita as funções do tecido do coração natural através da utilização de materiais de base humana.
 
O trabalho vai avançar a forma como os médicos tratam efeitos nocivos causados por doenças cardíacas, a principal causa de morte nos Estados Unidos.
 
"Os cientistas e médicos são igualmente ansiosos por novas abordagens para a criação de tecidos cardíacos artificiais que se assemelham a tecidos nativos, tanto quanto possível, em termos de propriedades físicas e função. Biomateriais atuais usados para reparar o coração após um ataque cardíaco e outros eventos cardiovasculares não têm funcionalidade e resistência adequada. Estamos introduzindo uma alternativa que tem as propriedades mecânicas e funções do tecido do coração nativo", afirma o autor da pesquisa Nasim Annabi.
 
 
Os investigadores criaram Metro gel, um material semelhante a borracha feito a partir da tropoelastina, proteína que torna os tecidos humanos elásticos. O gel foi então combinado com técnicas de microfabricação para gerar géis contendo micropadrões bem definidos para alta elasticidade.
 
Os pesquisadores então usaram esses géis altamente elásticos para criar tecido cardíaco que continha células musculares funcionais do coração.
 
"O gel de micropadrões fornece suporte mecânico elástico do tecido muscular do coração natural, como demonstrado pela sua capacidade de promover a ligação, o espalhamento, o alinhamento, a função e a comunicação das células do músculo cardíaco", observa Annabi.
 
Os pesquisadores afirmam que o Metro gel vai servir de modelo para futuros estudos sobre como as células do coração se comportam. Além disso, o trabalho estabelece as bases para a criação de versões 3D mais elaboradas de tecido cardíaco que conterão redes vasculares.
 
Fonte isaude.net

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