Foto: MIT Portugal Um dispositivo de pacemaker e um protótipo bobina implantável |
Pesquisadores do MIT Portugal desenvolveram um sistema transcutâneo capaz de recarregar baterias equivalentes às usadas em dispositivos médicos implantáveis.
A abordagem permite uma vida mais longa para o mercado de dispositivos internos implantáveis no corpo humano, tais como marca-passos e desfibriladores cardíacos elétricos.
O sistema também atrasa a intervenção cirúrgica habitual usada para substituição dos dispositivos.
Em vez de submeter o paciente aos riscos de novas cirurgias, o que normalmente ocorre a cada cinco a sete anos, a bateria pode ser recarregada através da energia transmitida à distância pelo recarregador.
A eletricidade atravessa o corpo por via transcutânea, atingindo bobinas no aparelho que captam as ondas eletromagnéticas para gerar a eletricidade necessária para recarregar a bateria do dispositivo.
"A bateria não invasiva também permite um consumo personalizado de energia dos implantes cardíacos, portanto, o fluxo de energia pode ser regulado e adaptado de acordo com as necessidades do dispositivo eletrônico e da patologia do paciente", observa o pesquisador responsável pelo projeto António Abreu.
O protótipo, patenteado nos EUA e na Europa, foi inicialmente concebido para aplicação em marca-passos, mas atualmente, a técnica foi melhorada para dispositivos, tais como desfibriladores, bombas de insulina ou qualquer outro tipo de prótese implantável.
Fonte isaude.net
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