A secreção que a perereca kambô libera é um veneno com centenas de componentes |
Segundo o professor Carlos Jared, diretor do Laboratório de Biologia Celular do Butantan, não existem estudos que confirmem a eficácia total do veneno da perereca-verde Phyllomedusa bicolor, também conhecida como kambô.
Para o especialista, diz o comunicado, a presença comprovada de opioides, produzidos por glândulas de veneno do animal, pode levar a uma momentânea sensação de bem-estar, que vem se popularizando no Brasil e no mundo. Ele explica que uma série de outros componentes podem ser encontrados na substância, mas que a maioria deles tem função desconhecida pela Ciência.
A secreção que a perereca kambô libera é um veneno com centenas de componentes. "Há várias contraindicações que seriam as substâncias da glândula do veneno do animal, e que podem causar vômitos, diarreia, taquicardia, sudorese e alterações de pressão, entre outros sintomas", afirma Jared.
Fonte Agência Estado
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