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domingo, 5 de maio de 2013

Acre distribui leite artificial a recém-nascidos expostos ao HIV

A distribuição de leite já beneficiou cerca de 140 recém-nascidos
Foto: Marcos Santos
A distribuição de leite já beneficiou cerca de 140 recém-nascidos
Tratamento é oferecido pela Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco e no Hospital da Mulher e da Criança em Cruzeiro do Sul
 
Para diminuir o risco de contaminação pelo vírus HIV por meio do leite materno, o governo do Acre realiza a distribuição de leite artificial para proteger as crianças expostas verticalmente ao vírus, durante os primeiros seis meses de vida. Cerca de 140 recém-nascidos já foram beneficiados pela ação.

Segundo Marília Carvalho, enfermeira da Divisão de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids), esses procedimentos são oferecidos pela Maternidade Bárbara Heliodora, Serviço de Assistência Especializada (SAE) em Rio Branco.Já em Cruzeiro do Sul a unidade disponível é o Hospital da Mulher e da Criança.

" Na hora do parto, a mãe soro positivo recebe medicamento anti-retroviral - terapia para tratamento e tentativa da eliminação do retrovírus pelo organismo - e um inibidor de lactação denominado cabergolina. O recém-nascido, imediatamente, necessita ser tratado pelo pediatra com anti-retroviral e alimentar-se com leite artificial, visto que o leite materno contém o vírus" , explica Marília.

O diagnóstico para a mãe é feito durante exames no pré-natal, através do teste rápido de HIV, que é realizado no primeiro e terceiro trimestre da gravidez. A gestante após receber o diagnóstico de soro positivo, é encaminhada às unidades de referência de alto risco onde será atendida por uma equipe especializada para dar início ao tratamento até a data do parto. Para que ofereça a criança uma garantia de que ela não seja contaminada, é indicado o parto cesáreo.

Após alta hospitalar, mãe e criança são encaminhadas ao SAE para dar continuidade ao tratamento. Além disso, recebem também o leite para nutrição da criança. O acompanhamento dura seis meses e é feito por uma equipe multiprofissional.

" O fato de a mãe ser portadora do vírus HIV não implica necessariamente que o recém-nascido também seja portador. Esse diagnóstico só poderá ser feito após os 18 meses de vida, quando então será identificado se a criança realmente teve contato ou não com o vírus. Se o exame der positivo, continuará sendo atendida pelo SAE" , afirma Carvalho.
 
Fonte isaude.net

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